Comentário da lição da Escola Sabatina
do 3º Trimestre de 2006
O EVANGELHO, E O JUÍZO
LIÇÃO 2 – O JUÍZO VAI COMEÇAR
Basicamente todas as
denominações cristãs crêem de uma forma ou de outra no juízo final:
Como os ADVENTISTAS entendem o
juízo final?
Crença
Fundamental nº 24: Há um santuário no Céu. Nele Cristo ministra em nosso favor,
tornando acessíveis aos crentes os benefícios de Seu sacrifício expiatório
oferecido uma vez por todas, na cruz. Ele foi empossado como nosso grande Sumo
Sacerdote e começou Seu ministério intercessório por ocasião de Sua ascensão.
Em 1844, no fim do período profético dos 2.300 dias, Ele iniciou a segunda e
última etapa de Seu ministério expiatório. O juízo investigativo revela aos
seres celestiais quem dentre os mortos será digno de ter parte na primeira
ressurreição. Também torna manifesto quem, dentre os vivos, está preparado para
a trasladação ao Seu reino eterno. A terminação do ministério de Cristo
assinalará o fim do tempo da graça para os seres humanos, antes do Segundo advento.
(Heb. 1:3; 8:1-5; 9:11-28; Dan. 7:9-27; 8:13 e 14; 9:24-27; Núm. 14:34; Ezeq.
4:6; Mal. 3:1; Lev. 16; Apoc. 14:12; 20:12; 22:12).
Crença
Fundamental nº 27: O milênio é o reinado de mil anos, de Cristo com Seus
santos, no Céu, entre a primeira e a segunda ressurreições. Durante este tempo
serão julgados os ímpios mortos. No fim desse período, Cristo com Seus Santos e
a Cidade Santa descerão do Céu à Terra. Os ímpios mortos serão então
ressuscitados e, com Satanás e seus anjos, cercarão a cidade; mas fogo de Deus
os consumirá e purificará a Terra. O Universo ficará assim eternamente livre do
pecado e dos pecadores. (Apoc. 20; Zac. 14:1-4; Mal. 4:1; Jer. 4:23-26; I Cor.
6; II Pedro 2:4; Ezeq. 28:18; II Tess. 1:7-9; Apoc. 19:17, 18 e 21).
(Fonte: http://www.igrejaadventista.org.br/crencas.asp)
Como os BATISTAS entendem o
juízo final?
Deus, no exercício de sua sabedoria, está conduzindo o mundo e a
história a seu termo final.1 Em cumprimento à sua
promessa, Jesus Cristo voltará a este mundo, pessoal e visivelmente, em grande
poder e glória.2 Os mortos em Cristo serão ressuscitados, arrebatados e se unirão ao
Senhor.3 Os mortos sem Cristo também serão ressuscitados.4 Conquanto os crentes já
estejam justificados pela fé, todos os homens comparecerão perante o tribunal
de Jesus Cristo para serem julgados, cada um segundo suas obras, pois através destas
é que se manifestam os frutos da fé ou os da incredulidade.5 Os ímpios condenados e
destinados ao inferno lá sofrerão o castigo eterno, separados de Deus.6 Os justos, com os corpos
glorificados, receberão seus galardões e habitarão para sempre no céu como o
Senhor.7
1.
Mt 13:39,40; 28:20; At 3:21; I Co 15:24-28; Ef 1:10
2.
Mt 16:27; Mc 8:38; Lc 17:24; 21:27; At 1:11; I Ts 4:16; I Tm 6:14,15; II Tm.
4:1,8
3.
Dn 12:2,3; Jo 5:28,29; Rm 8:23; I Co 15:12-58; Fl 3:20; Cl 3:4
4.
Dn 12:2; Jo 5:28,29; At 24:15; I Co 15:12-24
5.
Mt 13:49,50; At 10:42; I Co 4:5; II Co 5:10; II Tm 4:1; Hb 9:27; II Pe 2:9
6.
Dn 12:2,3; Mt 16:27; Mc 9:43-48; Lc 16:26-31; Jo 5:28,29; Rm 6:22,23
7.
Dn 12:2,3; Mt 16:27; 25:31-40; Lc 14:14; 16:22,23; Jo 5:28,29; 14:1-3; Rm
6:22,23; I Co 15:42-44; Ap 22:11,12
(Fonte: http://www.batistas.org.br/miolo.php?canal=143&sub=630&c=&d=1)
Como os CATÓLICOS entendem o
juízo final?
No
dia do juízo, por ocasião do fim do mundo, Cristo virá na glória para realizar
o triunfo definitivo do bem sobre o mal os quais, como o trigo e o joio, terão
crescido juntos ao longo da história.
O juízo final escatológico
A
Igreja só entrará na glória do Reino por meio desta derradeira Páscoa, em que
seguirá seu Senhor
Na
linha dos profetas e de João Batista, Jesus anunciou em sua pregação o Juízo do
último Dia. Então será revelada a conduta de cada um e o segredo dos corações.
Será também condenada a incredulidade culpada que fez pouco caso da graça
oferecida por Deus. A atitude em relação ao próximo revelará o acolhimento ou a
recusa da graça e do amor divino Jesus dirá no último Dia: “Cada vez que o
fizestes a um desses meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes” (Mt 25,40).
Os
que morrem na graça e na amizade de Deus, e que estão totalmente purificados,
vivem para sempre com Cristo. São para sempre semelhantes a Deus, porque o vêem
“tal como ele é” (1Jo 3,2), face a face (1Cor 13,12):
Com
nossa autoridade apostólica definimos que, segundo a disposição geral de Deus,
as almas de todos os santos mortos antes da Paixão de Cristo (...) e de todos
os outros fiéis mortos depois de receberem o santo Batismo de Cristo, nos quais
não houve nada a purificar quando morreram, (...) ou ainda, se houve ou há algo
a purificar, quando, depois de sua morte, tiverem acabado de fazê-lo, (...)
antes mesmo da ressurreição em seus corpos e do juízo geral, e isto desde a
ascensão do Senhor e Salvador Jesus Cristo ao céu, estiveram, estão e estarão
no Céu, no Reino dos Céus e no paraíso celeste com Cristo, admitidos na sociedade
dos santos anjos. Desde a paixão e a morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, viram
e vêem a essência divina com uma visão intuitiva e até face a face, sem a
mediação de nenhuma criatura.
A
ressurreição de todos os mortos, “dos justos e dos injustos” (At 24,15), antecederá
o Juízo Final. Este será “a hora em que todos os que repousam nos sepulcros
ouvirão sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para uma ressurreição de
vida; os que tiverem praticado o mal, para uma ressurreição de julgamento” (Jo
5,28-29). Então Cristo “virá em sua glória, e todos os anjos com Ele. (...) E
serão reunidas em sua presença todas as nações, e Ele há de separar os homens
uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos, e por as ovelhas
à sua direita e os cabritos à sua esquerda. (...) E irão estes para o castigo
eterno, e os justos irão para a Vida Eterna” (Mt 25,31-33.46).
É
diante de Cristo - que é a Verdade - que será definitivamente desvendada a
verdade sobre a relação de cada homem com Deus. O Juízo Final há de revelar até
as últimas conseqüências o que um tiver feito de bem ou deixado de fazer
durante sua vida terrestre:
Todo
o mal que os maus praticam é registrado sem que o saibam. No dia em que “Deus
não se calará” (Sl 50,3), voltar-se-á para os maus: “Eu havia”, dir-lhes-á, “colocado
na terra meus pobrezinhos para vós. Eu, seu Chefe, reinava no céu à direita do
meu Pai, mas na terra os meus membros passavam fome. Se tivésseis dado aos meus
membros, vosso dom teria chegado até a Cabeça. Quando coloquei meus pobrezinhos
na terra, os constituí meus tesoureiros para recolher vossas boas obras em meu
tesouro; vós, porém, nada depositastes em suas mãos, razão por que nada possuís
junto a mim”.
O
Juízo Final acontecerá por ocasião da volta gloriosa de Cristo. Só o Pai
conhece a hora e o dia desse Juízo, só Ele decide de seu advento. Por meio de
seu Filho, Jesus Cristo, Ele pronunciará então sua palavra definitiva sobre
toda a história. Conheceremos então o sentido último de toda a obra da criação
e de toda a economia da salvação, e compreenderemos os caminhos admiráveis
pelos quais sua providência terá conduzido tudo para seu fim último. O Juízo
Final revelará que a justiça de Deus triunfa de todas as injustiças cometidas
por suas criaturas e que seu amor é mais forte que a morte.
A
mensagem do Juízo Final é apelo à conversão enquanto Deus ainda dá aos homens “o
tempo favorável, o tempo da salvação” (2Cor 6,2). O Juízo Final inspira o santo
temor de Deus. Compromete com a justiça do Reino de Deus. Anuncia a “bem-aventurada
esperança” (Tt 2,13) da volta do Senhor, que “virá para ser glorificado na
pessoa de seus santos e para ser admirado na pessoa de todos aqueles que creram”
(2Ts 1,10).
(Fonte: http://catecismo.catequista.net/conteudo/a-z/j/juizo.html)
Como os PRESPITERIANOS entendem o
juízo final?
Deus já determinou um dia em que, segundo
a justiça, há de julgar o mundo por Jesus Cristo, a quem foram pelo Pai
entregues o poder e o juízo. Nesse dia não somente serão julgados os anjos
apóstatas, mas também todas as pessoas que tiverem vivido sobre a terra
comparecerão ante o tribunal de Cristo, a fim de darem conta dos seus
pensamentos, palavras e obras, e receberem o galardão segundo o que tiverem
feito, bom ou mau, estando no corpo. At. 17:31 ; João 5:22, 27; Judas 6; II
Ped. 2:4; II Cor.5:10; Ec. 12:14; Rom. 2:16, e 14:10, 12; Mat. 12:36-37.
O fim que Deus tem em vista, determinando
esse dia, é manifestar a sua glória - a glória da sua misericórdia na salvação
dos eleitos e a glória da sua justiça na condenação dos réprobos, que são
injustos e desobedientes. Os justos irão então para a vida eterna e receberão
aquela plenitude de gozo e alegria procedente da presença do Senhor; mas os
ímpios, que não conhecem a Deus nem obedecem ao Evangelho de Jesus Cristo,
serão lançados nos eternos tormentos e punidos com a destruição eterna
proveniente da presença do Senhor e da glória do seu poder. Rom. 9:23; Mat.
2.5:21; Rom. 2:5-6; II Tess. 1:7-8; Mat. 25:31-34; At. 3:19.
Assim como Cristo, para afastar os homens
do pecado e para maior consolação dos justos nas suas adversidades, quer que
estejamos firmemente convencidos de que haverá um dia de juízo, assim também
quer que esse dia não seja conhecido dos homens, a fim de que eles se despojem
de toda confiança carnal, sejam sempre vigilantes, não sabendo a que hora virá
o Senhor, e estejam prontos para dizer – “Vem logo, Senhor Jesus”. Amém. II
Ped. 3:11, 14; II Cor. 5:11; II Tess. 1:5-7; Luc. 21:27-28; Mat. 24:36, 42-44;
Mar. 13:35-37; Luc. 12:35-36; Apoc. 22:20.
(Fonte: http://www.ippinheiros.org.br/navega.php?secao_id=50&ver=1&submateria=1&materia_id=927)
A
lição desta semana enfatizou a realidade bíblica de um juízo final, destacando:
1-
A mensagem do evangelho
inclui o juízo;
2-
Só existem dois veredictos
possíveis: Salvo ou Perdido;
3-
Todos deverão
comparecer perante o tribunal de Cristo;
4-
Somos salvos pela
fé, porém julgados pelas obras;
5-
A recompensa
tanto dos salvos como dos perdidos só acontece após a realização deste juízo.
Os
pontos acima, por estarem solidamente alicerçados nas Escrituras Sagradas, são
consenso para a maioria das denominações cristãs tradicionais. Por isto, sem
mais comentários.