Sábado 25/12/2004
A lição da semana
passada foi até o verso 39 do capítulo 11 de Daniel, e portanto agora iremos
retomar deste ponto em diante. Existe uma transição entre os versos 39 e 40
marcada pela expressão “No fim do tempo” no início do verso 40, que nos leva a
concluir que toda explicação que vem a seguir deverá ser interpretada da
perspectiva deste “tempo final”.
Quando começa o
“tempo do fim”?
Como esta expressão
é exclusiva do livro de Daniel, vamos ver se encontramos nele subsídios que nos
ajude a posicioná-la no tempo. Em Dan. 8:17 o anjo explica a Daniel que a visão
se realizaria no fim do tempo. A palavra usada neste verso para visão é
“chazon”, indicando que o anjo estava se referindo a visão das 2.300 tardes e
manhãs de Dan. 8:14. Portanto, sabemos que a visão das 2.300 tardes e manhãs se
cumpriria no fim do tempo. Já vimos que esta visão cumpriu-se no ano de 1844,
sendo esta a última data profética que encontramos na Bíblia. Concluímos
portanto, que a data de 1844 faz parte do tempo do fim.
Em Dan. 11:35 é
dito que o povo de Deus (os entendidos) cairia e seria provado até o tempo do
fim. Já vimos também que este tempo de perseguição do povo de Deus pelo poder
simbolizado pelo chifre pequeno em Daniel 7 é de 1.260 anos (Dan. 7:25), que
terminariam no ano de 1798 d.C.. Portanto, aqui temos mais uma data relacionada
ao tempo do fim.
No capítulo 12 de
Daniel o anjo disse que as palavras de seu livro estariam fechadas e seladas
até o tempo do fim (versos 4 e 9). Somente no final do século XVIII e início do
século XIX é que as profecias do livro de Daniel começaram a ser estudas,
corretamente entendidas e proclamadas através de um grande movimento mundial de
reavivamento. Le Roy Edwin Froom em seu livro “The Prophetic Faith of Our
Fathers”, volume 4, entre as páginas 403 e 410 comenta o histórico do
entendimento de Daniel 8:14. Ele afirma:
“O estudo e entendimento desta profecia teve início no
continente europeu e nas ilhas britânicas, mas também apareceu quase
imediatamente nos dois lados do Atlântico (Apoc. 10: 1 e 2). Foi um movimento
(fenômeno) claramente internacional e virtualmente mundial. Esse fato desfaz
para sempre a noção de que este conceito era simplesmente ou principalmente um
conceito americano milerita ou do novo mundo. Foi a convicção espontânea de
muitas das mais argutas mentes da época, estudiosos reverentes e competentes,
incluindo professores, pregadores, historiadores, cientistas, estadistas,
juristas, médicos, e até bispos anglicanos e reformadores, líderes
presbiterianos e outros semelhantes. Tudo isso finalmente joga por terra a
sugestão de que esta interpretação profética era o passatempo de um pequeno
grupo religioso inseguro. Foi, ao contrário, disseminado com surpreendente
uniformidade entre todos os principais grupos religiosos ou denominações.”
Desta forma fica
caracterizado no livro de Daniel que o tempo do fim começa após 1798, passa por
1844, e avança até os nossos dias.
Daniel 11:40-45
Acredita-se que
estes versos referem-se a uma parte da profecia ainda não cumprida, e portanto,
como são fatos ainda para ocorrerem num futuro próximo, pouca coisa pode ser
afirmada com absoluta certeza.
Lutero certa fez
afirmou:
“As profecias só podem ser entendidas perfeitamente depois de se
cumprirem.”
De acordo com
aquilo que o próprio Jesus disse em João 13:19, 14:29 e 16:4, os fatos
prenunciados antecipadamente (as profecias) possuem mais o objetivo de
confirmar a fé daqueles que entendem e constatam posteriormente o seu
cumprimento, do que prover o exato conhecimento prévio destes fatos antes que
eles ocorram. Um exemplo disto são as profecias messiânicas que só foram
corretamente entendidas pelos discípulos após se cumprirem (ver Lucas 24:44-45).
Por isto, não
devemos nos desesperar caso ainda não compreendamos todos os detalhes de
profecias ainda não cumpridas. Devemos, a exemplo de Daniel, manter um espírito
de humildade e constante busca pela compreensão da verdade na confiança que o Senhor
no devido tempo revelará para o Seu povo tudo que é importante que ele saiba.
A lição arrisca
uma interpretação de quem seriam os reinos do norte e do sul no fim dos tempos:
Reino do Norte = Babilônia Espiritual ou o Papado (poder que lidera o cristianismo
apostatado sobre a face da Terra).
Reino do Sul = Egito Espiritual ou um poder cujas crenças são opostas à
religião verdadeira (Seria o Movimento Espiritualista identificado como a Nova
Era? A lição não define).
Pelo que entendi,
o Reino do Sul luta contra o poder do verso 39 que age com o auxílio de um deus
estranho, e o Reino do Norte, por sua vez, investe contra o Reino do Sul.
Vimos na lição
anterior que o poder do verso 36 a 39 pode ser identificado como o Cristianismo
Apostatado liderado pelo Papa, conhecido atualmente como Igreja Católica
Apostólica Romana, e que seu deus estranho pode ser o deus triúno que eles
inventaram.
Com base nisto,
permitam-me sugerir uma outra interpretação para os Reinos do Sul e do Norte:
Reino do Norte = Estados Unidos da América do Norte (Religião Protestante
Apóstata)
Reino do Sul = Países Árabes (Religião Mulçumana)
Desta forma
teríamos inicialmente os Mulçumanos se opondo à Igreja Romana (ou lutando
contra os interesses do Papado), e sendo posteriormente atacados pelos Estados
Unidos. A América do Norte invadiria suas terras (verso 40) e interferiria
também nas questões relativas aos judeus na Palestina (terra gloriosa do verso
41). Em conseqüência desta intromissão Norte Americana muitos países seriam derrubados,
mas também um grupo escaparia (Edom, Moabe e as primícias dos Filhos de Amom
que a lição definiu como uma parte daqueles que antes foram inimigos da
verdade, unindo-se a ela – Estaria aqui predito a conversão de parte dos
mulçumanos?).
Caso esta
interpretação estivesse até aqui correta, teríamos no verso 42 os Estados
Unidos estendendo suas mãos em direção as terras árabes (Egito ou reino do sul)
e apoderando-se de seus tesouros (verso 43). Porém, no verso 44 é dito que
surgiriam rumores vindo do Oriente e do Norte que enfureceriam os Estados
Unidos, fazendo com que eles destruíssem e extirpassem a muitos (Seriam estes
rumores, terríveis atentados terroristas?). Desta forma, no verso 45 teríamos
os Estados Unidos “armando as tendas do seu palácio entre os mares e o monte
santo e glorioso” (Estaria aqui previsto uma forte intervenção controladora dos
Estados Unidos em várias partes estratégicas do mundo?), mas que quando isto
acontecesse o seu fim viria sem haver quem o socorra (Queda das sete últimas
pragas?).
Esta é a penas uma
tentativa de interpretar previamente os versos 40 a 45, mas que não passa de
simples conjecturas (outras muitas interpretações devem existir). Como já
mencionamos, só teremos a confirmação da correta interpretação destes versos
quando os fatos que eles prevêem estiverem acontecendo, ou mesmo imediatamente
após. Portanto, estejamos despertos e bem atentos com um olho na profecia e o
outro no desenrolar dos eventos atuais.
Capítulo 12
A lição tocou num
ponto muitíssimo interessante e enormemente revelador: O Príncipe Arcanjo
Miguel.
Vamos nos deter um
pouco aqui, pois este tema é muito esclarecedor. Um dos primeiros pontos
importantes é o significado do nome hebraico “Miguel”. A palavra significa “Ele
é como Deus” ou “Quem é como Deus?”. Quer seja na forma de afirmação
(“Ele é como Deus”) ou na forma de interrogação (“Quem é como Deus?”), somos
conduzidos direta e exclusivamente para o único Ser no universo que preenche
esta condição: Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus.
“Ele é como Deus”:
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo
era Deus. Ele estava no princípio com Deus.” (João 1:1 e 2)
“Quem é como Deus?”
“... Cristo Jesus que, sendo em forma de Deus, não teve por
usurpação ser igual a Deus.” (Filipenses 2:5 e 6)
Você pode ler a
Bíblia de capa a capa, mas não irá encontrar nenhum outro Ser que possa
preencher esta condição (“Ser como Deus”), a não ser Jesus, o Filho de Deus.
Não precisamos nos valer de conjecturas ou de inferências para chegarmos a esta
conclusão. A revelação da Palavra de Deus neste sentido é clara, direta e
irrefutável.
Ellen White também
narrou de forma categórica:
“O Rei do Universo convocou os exércitos celestiais perante Ele,
para, em Sua presença, apresentar a verdadeira posição de Seu Filho, e
mostrar a relação que Este mantinha para com todos os seres criados. O Filho
de Deus partilhava do trono do Pai, e a glória do Ser eterno, existente por
Si mesmo, rodeava a ambos. Em redor do trono reuniam-se os santos anjos, em uma
multidão vasta, inumerável – ‘milhões de milhões, e milhares de milhares’
(Apoc. 5:11), estando os mais exaltados anjos, como ministros e súditos, a
regozijar-se na luz que, da presença da Divindade, caía sobre eles. Perante os
habitantes do Céu, reunidos, o Rei declarou que ninguém, a não ser
Cristo, o Unigênito de Deus, poderia penetrar inteiramente em Seus propósitos,
e a Ele foi confiado executar os poderosos conselhos de Sua vontade. O Filho de
Deus executara a vontade do Pai na criação de todos os exércitos do Céu; e a
Ele, bem como a Deus, eram devidas as homenagens e fidelidade daqueles.” Patriarcas e Profetas, pág. 36 (Ênfase
acrescentada)
Alguma dúvida?
Será que depois de um tão direto “Assim diz o Senhor”, bem como depois de um
texto tão objetivo e claro como este da Mensageira do Senhor, alguém na face da
Terra em sã consciência poderia afirmar que existe um outro ser no universo
capaz de penetrar inteiramente nos propósitos de Deus, além de Cristo? Será que
alguém se atreveria a afirmar que existe um outro ser pessoal no universo que a
semelhança de Seu Filho, “é como Deus”?
Existem cinco
textos na Bíblia que mencionam o nome “Miguel”:
“Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu vinte e um dias,
e eis que Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu fiquei ali com os reis da Pérsia.”
(Daniel 10:13)
“Mas eu te declararei o que está registrado na escritura da
verdade; e ninguém há que me anime contra aqueles, senão Miguel, vosso príncipe.” (Daniel
10:21)
“E naquele tempo se levantará Miguel, o
grande príncipe, que se levanta a favor dos filhos
do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve
nação até àquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele
que for achado escrito no livro.” (Daniel 12:1)
“Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo
de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O
Senhor te repreenda.” (Judas 9)
“E houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhavam o
dragão e os seus anjos.” (Apocalipse 12:7)
Os textos do livro
de Daniel falam de Miguel como “um dos primeiros Príncipes”; o “vosso
Príncipe”; “o grande Príncipe”. No próprio livro de Daniel, encontramos a
indicação que revelará a identidade deste Príncipe sem qualquer margem para
dúvidas:
“Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para
edificar a Jerusalém, até o Ungido, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o
muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos.” (Daniel 9:25)
A palavra hebraica
traduzida por “Ungido” é “Mashiach” (Messias), que em grego foi traduzida por
“Christós” (Cristo). Já vimos no estudo de Daniel 9 que o “Ungido, o Príncipe”,
que apareceria depois das 69 semanas na profecia das setenta semanas, é Jesus
Cristo iniciando seu ministério público por ocasião de Seu batismo no ano 27
d.C.. Não há como duvidar que o mesmo Jesus que é identificado como o Príncipe
Ungido do capítulo 9 é o Príncipe Miguel dos capítulos 10 e 12.
Em Josué 5:13-15
vemos este Príncipe em ação no Velho Testamento apresentando-se a Josué como
“Príncipe do exército do Senhor”. O fato de Josué ter se prostrado com o rosto
em Terra e O adorado sem ser repreendido, bem como a orientação deste Príncipe
para que Josué descalçasse suas sandálias, pois o lugar em que estava era terra
santa (comparar com Êxodo 2:5), demonstram irrefutavelmente a divindade do
unigênito Filho de Deus, Jesus Cristo.
“Não é aos homens que devemos exaltar e adorar; é a Deus, o
único Deus verdadeiro e vivo, a quem são devidos nosso culto e reverência. ... Unicamente
o Pai e o Filho devem ser exaltados.”
The Youth's Instructor, 7 de julho de 1898. -- Filhos e Filhas
de Deus, MM 1956, 21 de fevereiro, pág. 58 (Ênfase acrescentada)
Até agora já
sabemos que Miguel, “aquele que é como Deus”, é também “o primeiro” e “grande
Príncipe” aguardado pelo “Seu povo” como o “Messias” prometido, que veio até
nós como Jesus, o Filho Unigênito de Deus.
Mas tem mais! Em
Judas 9 o Príncipe Miguel de Daniel é identificado como o “Arcanjo Miguel”. A
palavra “Arcanjo”, além de Judas 9, só aparece mais uma vez em toda a Bíblia:
“Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de Arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que
morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.” (I Tessalonicenses 4:16)
No momento que o
Senhor desce para ressuscitar os que morreram em Cristo, de quem é a voz do
Arcanjo?
“Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os
que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz.” (João 5:29)
João identificou
no verso 25 esta voz como sendo a voz do Filho de Deus. Portanto, está bem
definido pela Bíblia que o único Arcanjo que ela menciona em Suas sagradas
páginas é o Filho de Deus.
A lição na página
150 (edição do professor) apresenta a explicação de Uriah Smith extraída
de seu livro “Daniel and the revelation”, vol. 1, pág. 229, que pode muito bem
resumir tudo aquilo o que já foi mostrado até aqui:
“Quem era Miguel, que veio para ajudar Gabriel? A palavra
significa ‘Ele é como Deus’, e as Escrituras mostram claramente que é Cristo
que leva esse nome. Judas (v. 9) declara que Miguel é o Arcanjo. ... Em I
Tessalonicenses 4:16, Paulo declara que quando o Senhor aparecer pela segunda
vez para erguer os mortos, a voz do arcanjo será ouvida. De quem é a voz ouvida
quando os mortos são ressuscitados? – A voz do Filho de Deus (João 5:28).
Juntos, esses versos provam que os mortos são chamados das sepulturas pela voz
do Filho de Deus, que a voz ouvida então é a voz do Arcanjo, provando que o
Arcanjo é o Filho de Deus, e que o Arcanjo é chamado de Miguel, de onde se
conclui que Miguel é o Filho de Deus." – Uriah Smith, Daniel and the Revelation (Daniel e Apocalipse), vol. 1, pág. 229.
Permita-me abrir
aqui um parêntese para falar da minha alegria ao ver a Lição da Escola Sabatina
finalmente usando um escrito de um dos Pioneiros da Igreja
Adventista do Sétimo Dia. Coitados! Ultimamente eles tem estado em baixa na
atual IASD. São chamados de semi-arianos, acusados de erros doutrinários, e
tidos como indignos de confiança, devendo ser vistos com reservas e suspeitas.
Pelo menos, foi isso que o um dos doutores da atual IASD disse recentemente na
principal revista da igreja:
“Tinham os pioneiros o conhecimento de toda a verdade?
Então este não é um argumento nem forte e muito menos conclusivo. Não é justo
cobrar deles o conhecimento que temos hoje, porque a luz é progressiva. Muitos
deles haviam pertencido a comunidades religiosas unitarianas, e estavam contagiados
por idéias antitrinitárias. É temerário tomarmos os pioneiros como exemplo,
porque um número deles não cria também em outros assuntos da revelação como
cremos hoje, inclusive na área da interpretação profética.” (Dr. José Carlos Ramos em uma entrevista para a Revista Adventista Julho 2004- pg.7, Ênfase
acrescentada)
Será que o
responsável em preparar o Auxiliar e Comentários Adicionais da Lição deste
trimestre sabia que o mesmo Uriah Smith que fez este tão brilhante resumo sobre
Miguel, foi o mesmo que afirmou:
“Deus unicamente é sem um começo. Na mais remota época como um
começo poderia ser, - um período tão remoto que para as mentes infinitas é
essencialmente a eternidade, - surgiu a Palavra. ‘No começo era a Palavra, e a
Palavra estava com Deus, e a Palavra era Deus’ João 1:1.” - Looking unto
Jesus, pág.10.
E o mesmo que
também declarou:
“... entendendo que Cristo é o agente pelo qual Deus criou todas
as coisas, mas ele mesmo veio à existência de uma forma diferente, como é
chamado o único gerado pelo Pai. De toda forma o Pai deve ter tido uma
existência anterior. Nesta expressão ‘Barnes’ usa a significante linguagem: É
demonstrado em outras fontes que Cristo foi de fato um ser criado e o primeiro
que Deus fez, não pode ser negado que essa linguagem apropriadamente expressa
este fato.” – Critical and Practical on the Book of Revelation, pág. 66
e 67.
Qualquer doutor em
teologia da atual IASD classificaria estes ensinos como heréticos, mas
pergunto: Se estas citações são heréticas, por que Ellen White que conviveu com
estes ensinamentos nunca recebeu uma clara orientação de Deus para corrigi-los?
Não é estranho ela ter falado com veemência contra as heresias panteístas do
livro do Dr.Kellog, e nada ter dito contra estas afirmações de Uriah Smith?
Pelo
contrário, o que encontramos nos escritos de Ellen White com respeito a Urias
Smith e seus livros sobre Daniel e Apocalipse pode ser lido a seguir:
“Podemos facilmente contar os primeiros portadores de
responsabilidades que ainda vivem [1902]. Pastor [Urias] Smith ligou-se a nós
no princípio da obra publicadora. Trabalhou junto a meu marido. Esperamos ver
sempre seu nome na Review and Herald, encabeçando a lista dos redatores, pois
assim deve ser. Os que iniciaram a obra, que combateram bravamente quando a
peleja era árdua, não devem agora perder sua firmeza. Devem ser honrados pelos
que entraram para a obra depois de haverem sido suportadas as privações mais
duras.
Tenho muita simpatia para com o Pastor Smith. Meu interesse
vital na obra de publicações está ligado ao dele. Veio ele ter conosco quando
jovem, possuindo talentos que o habilitavam para ocupar o lugar de redator.
Como me alegro quando leio os seus artigos na Review - tão excelentes, tão
repletos de verdade espiritual! Dou graças a Deus por eles. Sinto forte
simpatia pelo Pastor Smith, e creio que seu nome deve sempre aparecer na
Review, como redator principal. Assim Deus deseja. Quando, alguns anos atrás,
seu nome foi colocado em segundo lugar, senti-me ferida. Quando de novo foi
colocado em primeiro lugar, chorei, e disse: ‘Graças a Deus!’ Oxalá fique
sempre ali, como Deus deseja que continue, enquanto a mão direita do Pastor
Smith puder empunhar uma pena. E quando faltar o poder de sua mão, que seus
filhos escrevam, ditando-lhes ele.” Mensagens Escolhidas, Vol. 2, págs.
225
E agora? Com quem
vamos ficar? Com as declarações de doutores como o Dr.José Carlos Ramos que
fala que “é temerário tomar os pioneiros como exemplo”, ou com as declarações
da Mensageira do Senhor que afirma que os escritos de Uriah Smith deveriam ser
perpetuados?
Se for temerário
tomar os pioneiros como exemplo, por que Ellen White então declarou:
“Fui instruída de que os importantes livros que contêm a luz
dada por Deus com respeito à apostasia de Satanás no Céu, deveriam ter vasta
circulação justamente agora; porque por meio deles a verdade atingirá muitas
mentes. Patriarcas e Profetas, Daniel e Apocalipse [escrito por Uriah
Simith] e O Grande Conflito são agora mais necessários do que nunca antes.
Deveriam circular amplamente, porque as verdades a que dão ênfase, abrirão
muitos olhos cegos. ... Muitos dentre nosso povo têm estado cegos quanto à
importância dos livros mais necessários. Se tivessem sido manifestados tato e
habilidade na venda destes livros, o movimento das leis dominicais não estaria
no pé em que está hoje.” Review and Herald, de 16 de fevereiro de 1905.
E outros textos mais:
“Há em O Desejado de Todas as Nações, Patriarcas e Profetas, O
Grande Conflito e em Daniel e Apocalipse, preciosa instrução. Esses
livros devem ser considerados como de especial importância, e todo esforço deve
ser feito para pô-los perante o povo.” Carta 229, 1903.
“A luz dada foi que Daniel e Apocalipse, O Grande
Conflito e Patriarcas e Profetas se venderiam. Eles contêm exatamente a
mensagem de que o povo necessita, a luz especial que Deus deu a Seu povo. Os
anjos de Deus preparariam o caminho para estes livros no coração do povo.” Special Instruction Regarding Royalties,
pág.7. O Colportor Evangelista, pág.123-124.
“Devem ser conseguidos para os livros O Grande Conflito,
Patriarcas e Profetas, O Desejado de Todas as Nações, Daniel e Apocalipse
e outros de igual caráter, colportores que tenham o senso do valor dos assuntos
contidos nesses livros e noção da obra a ser feita para interessar pessoas na
verdade. Auxílio especial, que sobrepuja a toda suposta vantagem de
ilustrações, será concedido a tais colportores. Os colportores que nasceram de
novo pela obra do Espírito Santo, serão acompanhados pelos anjos, os quais irão
adiante deles às residências do povo, preparando-lhes o caminho.” Manuscrito
131, 1899. - O Colportor Evangelista, pág. 88.
Quero fechar este
parêntese citando o que Ellen White disse dos escritos dos pioneiros da Igreja
Adventista do Sétimo Dia:
“Deus me tem dado luz acerca dos nossos periódicos. O que
é isto? Ele falou que os mortos hão de falar; como? As suas obras os seguirão.
Nós estamos repetindo as palavras dos pioneiros em nosso trabalho; de quem sabe
quanto custa procurar pela verdade como um tesouro escondido. Eles avançaram passo por passo sob a
influência do Espírito de Deus. Um por um desses pioneiros já
morreu. A palavra que me foi dada é: Faça com que, o que esses homens
escreveram no passado, torne a ser escrito.
Quando o homem vier mover um alfinete do nosso fundamento
o qual Deus estabeleceu pelo seu Santo Espírito, deixe os homens de idade que
foram os pioneiros no nosso trabalho falar abertamente, e os que estiverem
mortos falem também, reimprimindo os seus artigos das nossas revistas. Juntemos
os raios da divina luz que Deus tem dado, e como Ele guiou seu povo, passo a
passo no caminho da verdade. Esta verdade permanecerá pelo teste do tempo e da
experiência. 24 de Maio de 1905 - Manuscript Release, Vol. 1, pág. 55.
A lição na página
151 (edição do professor) sintetizou brilhantemente as evidências que apontam
para Jesus, o unigênito Filho de Deus, como o Príncipe e Arcanjo Miguel (segue
abaixo o texto da lição com alguns comentários acrescentados entre colchetes):
Os adventistas são os únicos cristãos que vêem “Miguel” como
Jesus. Considere as seguintes evidências:
[Deveríamos também ser os únicos cristãos não trinitarianos que
acreditam que Jesus (Miguel) é
exatamente como Deus é]
1. A palavra hebraica ‘Miguel’ significa “Quem é como Deus?” O
único que é como Deus é Cristo (João 1:1).
[Que declaração fantástica!!! “O único que é como Deus é Cristo”
Nada de trindade! Nada de Deus Espírito Santo como um terceiro ser divino em
igualdade com o Pai e o Filho! Será que o autor que escreveu esta inspirada
frase crê verdadeiramente nela? “O único que é como Deus é Cristo”]
2. O “Príncipe do exército” ou “Príncipe dos príncipes” (Dan. 8:11 e 25) também é o “Ungido, o
Príncipe” (Dan. 9:25). Ele é o mesmo
que “Miguel seu príncipe” (Dan. 10:21) ou “Miguel, o
grande príncipe” (Dan. 12:1).
[A idéia de Jesus como o grande Príncipe encaixa-se perfeitamente
com a idéia da literalidade da expressão “Filho de Deus”. É lamentável hoje ter
que ouvir de alguns teólogos adventistas que o Filho não é filho e o Pai não é
pai, mas que estes termos devem ser vistos como figurativos e ilustrativos (ver
livro “A Trindade”, pág. 108-111). Eles forçam este tipo de entendimento, pois
presisam dele para defender o conceito da trindade, onde o Deus Eterno Criador dos Céus e da Terra é um Deus triúno que se manifesta
nas pessoas do Pai, do Filho e do Espírito Santo, sendo que nenhum dos três é
maior do que o outro ou originou-se antes de outro]
3. A palavra ‘arcanjo’ aparece só duas vezes na Bíblia, uma vez
em I Tessalonicenses 4:16,
onde Cristo vem com voz do arcanjo, e uma vez em Judas 9, onde Miguel é chamado
de arcanjo.
[Veja em Êxodo 3:2-4 e Juízes 6:12-14 que o Arcanjo Jesus é
identificado no Velho Testamento como o “Anjo do Senhor”. Isto não significa
que Jesus seja um anjo criado, mas confirma Sua presença na história da
humanidade como o Mensageiro Divino e divinamente designado como o nosso
Salvador. Jesus é o Arcanjo porque é “único” e “exclusivo” na Sua posição de
Filho de Deus e governante das hostes angélicas]
Concluindo os
comentários sobre Miguel, é importante mencionar que este nome é aplicado a
Jesus em situações de conflito onde Sua poderosa provisão de auxílio e
libertação é grandemente necessária e essencial:
a) Conflito contra a o príncipe da Pérsia e auxílio ao anjo
Gabriel, em Daniel 10.
b) Conflito no tempo final de terrível angústia e libertação de
todos aqueles que tiverem seus nomes inscritos no livro da vida (ressurreição),
em Daniel 12.
c) Conflito com o diabo na disputa pelo corpo de Moisés e
libertação da prisão da morte mediante sua ressurreição, em Judas 9.
d) Conflito na batalha cósmica contra Satanás e seus anjos e conseqüente
libertação do céu de sua nefasta presença, bem como posterior vitória daqueles
que venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra de Seu testemunho, em
Apocalipse 12.
Aliás, você já
percebeu que o grande conflito entre Cristo e Satanás só faz sentido longe dos
conceitos trinitarianos?
“Lúcifer no Céu, antes de sua rebelião foi um elevado e exaltado
anjo, o primeiro em honra depois do amado Filho de Deus. ... O grande Criador
convocou as hostes celestiais, para na presença de todos os anjos conferir
honra especial a Seu Filho. O Filho estava assentado no trono com o Pai,
e a multidão celestial de santos anjos reunida ao redor dEles. O Pai então
fez saber que por Sua própria decisão Cristo, Seu Filho, deveria ser
considerado igual a Ele, assim que em qualquer lugar que estivesse presente Seu
Filho, isto valeria pela Sua própria presença. A palavra do Filho devia ser
obedecida tão prontamente como a palavra do Pai. Seu Filho foi por Ele
investido com autoridade para comandar as hostes celestiais. ... Muitos dos
simpatizantes de Lúcifer estavam inclinados a ouvir o conselho dos anjos leais
e se arrependeram de sua insatisfação, e de novo receberam a confiança do Pai e
Seu amado Filho. ...”. História da Redenção. 3ª ed. 1981. pp. 13 e 16
(Ênfase acrescentada).
“... Cobiçando a honra que o infinito Pai conferira a Seu Filho,
este príncipe dos anjos aspirou ao poder de que era prerrogativa de Cristo,
unicamente, fazer uso”. O Grande Conflito. 33ª ed. 1987. p. 497 (Ênfase acrescentada).
“O pecado originou-se
com aquele que, abaixo de Cristo,
fora o mais honrado por Deus, e o mais
elevado em poder e glória entre os habitantes do Céu”. O Grande Conflito, 36ª ed. Tatuí – SP,
CPB, 1988. p. 493 (Ênfase acrescentada).
“... A exaltação do Filho de Deus à igualdade com o Pai,
foi representada como sendo uma injustiça a Lúcifer, o qual, pretendia-se
tinha também direito à reverência e à honra. ... Não tinha havido mudança alguma na posição ou autoridade de Cristo.
A inveja e falsa representação de Lúcifer,
bem como sua pretensão à igualdade com Cristo, tornaram necessária uma declaração a respeito da verdadeira posição do
Filho de Deus; mas esta havia sido a mesma desde o princípio.
Muitos dos anjos, contudo, ficaram cegos pelos enganos de Lúcifer ... Anjos que eram fiéis e verdadeiros
sustentavam a sabedoria e justiça do decreto divino, e se esforçavam por
reconciliar este desafeto com a vontade de Deus. Cristo era o Filho de Deus;
tinha sido um com Ele antes que os anjos fossem chamados à existência. ...”.
Patriarcas e Profetas. 12ª ed. 1991. pp. 18-19 (Ênfase acrescentada).
Se Jesus sempre
fez parte de uma suposta trindade eterna e sempre esteve em “absoluta”
igualdade com os outros dois componentes (Deus Pai e Deus Espírito Santo), por
que Lúcifer sentiu inveja justamente de Cristo, almejando a mesma honra e
autoridade que o Pai lhe havia conferido (confirmado) diante dos anjos? Até
hoje nunca encontrei um trinitariano que conseguisse responder coerentemente a
esta interrogação.
Tempo de Angústia
Em Dan. 12:1 é
dito que nesse tempo Miguel se levantará:
“Nesse tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta a favor dos filhos do
teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve
nação até àquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele
que for achado escrito no livro.”
O tempo em que
Miguel se levanta está relacionado com Dan. 11:45 que fala da destruição final
do Reino do Norte. Quando chegar o tempo deste poder ser destruído, Miguel se
levantará.
Ao lermos sobre
Miguel se levantando, lembramos de Dan. 7:10 quando um tribunal assentou-se e
os livros foram abertos. Já estudamos que este tribunal celestial assentou-se
em julgamento em 22 de outubro de 1844. Agora estamos lendo que existirá um tempo
em que Miguel irá se levantar, indicando que aquele julgamento iniciado em 1844
terá chegado ao seu final.
Neste momento
inicia-se um tempo de angústia qual nunca houve sobre a face da Terra. O livro
de Daniel já mencionou um período de terrível angústia para o povo de Deus que
duraria 3 tempos e meio (Dan. 7:25), onde uma guerra seria feita contra os
santos (Dan. 7:21), e eles seriam vencidos e destruídos (Dan. 8:24). Jesus
também falou de um tempo de “grande aflição como nunca houve desde o princípio do
mundo até agora e nem jamais haverá” (Mateus 24:21), onde os Seus discípulos
seriam odiados, torturados e mortos por causa de Seu nome (Mateus 24:9). Porém,
enquanto que nestas tribulações as conseqüências para o povo de Deus são
terríveis, no tempo de angústia de Dan. 12:1 o povo de Deus seria livrado pela
proteção direta de Miguel que se levanta para protegê-los.
Temos dois
notáveis exemplos deste livramento especial de Deus em favor de Seus filhos em
Daniel capítulo 3 e 6, quando Deus os livrou da pena de morte imposta pelo
poder estatal. Nas duas ocasiões o estado estava interferindo em questões de
caráter religioso, impondo uma forma de adoração e culto contrária à
consciência dos filhos de Deus.
Acreditamos que
não foi por acaso que Deus orientou a Daniel que relatasse o episódio onde os
três jovens hebreus foram condenados a morte por se recusarem a prostrarem-se
diante da estátua (imagem) que o rei levantou, bem como também não foi sem
propósito que ele relatou a sua própria experiência de ser condenado a morte
por insistir em continuar buscando a Deus apesar do decreto do rei impedindo
isto. Estas histórias estão relatadas para que entendêssemos como seria o tipo
de livramento que Miguel proveria para o Seu povo no final dos tempos.
Aqueles que conhecem
as profecias de Apocalipse, sabem que no capítulo 13 está predito que no final
dos tempos a besta que subiu da terra fará uma imagem a besta que subiu do mar,
e obrigará a todos que a adorem sob a pena de morte para os desobedientes
(Apoc. 13:15). É nestas dramáticas circunstâncias que o povo de Deus será
livrado a semelhança das experiências relatadas em Daniel capítulos 3 e 6.
Considerações
Finais
O anjo fala para
Daniel sobre a realidade da ressurreição como a única solução para o sono da
morte (Dan. 12:2), e conclui mencionando os sábios futuramente entenderiam as
palavras deste livro que momentaneamente estaria sendo selado (Dan. 12:3, 4, 9
e 10).
O episódio dos
dois seres celestiais conversando (Dan. 12:5-7) nos faz lembrar de Daniel 8:
13, sendo que em ambos os casos é feita uma pergunta relativa ao tempo:
“Depois ouvi um santo que falava; e disse outro santo àquele que
falava: Até quando durará a visão do sacrifício contínuo, e da transgressão
assoladora, para que sejam entregues o santuário e o exército, a fim de serem
pisados?” (Dan. 8:13)
“Então eu, Daniel, olhei, e eis que estavam em pé outros dois,
um deste lado, à beira do rio, e o outro do outro lado, à beira do rio. E ele
disse ao homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio: Quando
será o fim destas maravilhas?” (Dan. 12:5-6)
A resposta à
primeira pergunta está em Dan. 8:14, que nos leva para depois do fim do
terrível período de 1260 anos de aflição para o povo de Deus, concluído em
1798, e aponta com precisão para o ano de 1844 quando o santuário seria
purificado. A resposta à segunda pergunta está em Dan. 12:7, e menciona o mesmo
período de Dan. 7:25, enfatizando que seria “depois” do ano de 1798 que “todas
estas coisas serão cumpridas”.
É interessante
notar que existe uma semelhança de estilo entre o ser celestial de Daniel 12 e
o anjo de Apocalipse 10:
“E ouvi o homem vestido de linho, que estava sobre as águas do
rio, o qual levantou ao céu a sua mão direita e a sua mão esquerda, e jurou
por aquele que vive eternamente que depois de um tempo, tempos e metade do
tempo, e quando tiverem acabado de destruir o poder do povo santo, todas estas
coisas serão cumpridas.” (Dan. 12:7)
“E o anjo que vi estar sobre o mar e sobre a terra levantou a
sua mão ao céu, E jurou por aquele que vive para todo o sempre, o
qual criou o céu e o que nele há, e a terra e o que nela há, e o mar e o que
nele há, que não haveria mais demora.” (Apoc. 10:5 e 6)
Esta semelhança no
estilo destes dois seres proclamarem uma mensagem foi propositadamente
enfatizada nas Escrituras para saibamos que o “livrinho aberto” mencionado no
capítulo 10 de Apocalipse é o livro de Daniel, e mais especificamente, a
mensagem de tempo não entendida por Daniel por estar selada até o tempo do fim.
A diferença no teor
das duas mensagens está no fato do ser celestial descrito por Daniel anunciar
sua mensagem quando o “pequeno livrinho” está sendo selado, enquanto que o ser
celestial descrito por João está anunciando sua mensagem com o “livrinho” já
aberto em suas mãos. Esta é a razão do primeiro apontar o cumprimento de todas
as coisas para um tempo posterior ao ano de 1798, enquanto que o segundo
simplesmente anuncia que não haveria mais demora.
Achei muito
interessante a explicação apresentada na lição para os 1290 e 1335 dias. Já li
um pouco sobre a teoria daqueles que acreditam que estes dias são literais e
ainda estão no futuro, mas considero mais plausível a explicação do SDABC
apresentada na lição.
O último verso do
capítulo 12 traz uma promessa que para Daniel trouxe grande conforto e
esperança:
“Tu, porém, vai-te até que chegue o fim. Tu repousarás, e então
no fim dos dias levantarás para receber a tua herança.” (Dan.12:13)
Esta promessa
trouxe para ele a certeza da ressurreição para a vida eterna. Hoje vivemos num
tempo onde esta promessa deveria estar sendo superada pela esperança da
trasladação para a vida eterna.
Deus o abençoe com
a certeza da promessa do Senhor que disse: “Certamente cedo venho!”
“Amém! Vem Senhor Jesus!” (Apoc. 22:21)
Irmão X