De olho na Lição da Escola Sabatina
Lição 6 (2º Trimestre de
2005)
A
lição desta semana está bem tranqüila!
Apenas
alguns rápidos comentários:
1) A pergunta mais importante do mundo:
“Então
lhes perguntou: Mas vós quem dizeis que Eu sou? Respondendo Pedro, lhe disse:
Tu és o Cristo [Messias ou Ungido]” Marcos 8:30
“Perguntou-lhes:
E vós quem dizeis que Eu sou? Respondeu Pedro: O Cristo [Messias ou Ungido] de
Deus” Lucas 9:20
“Perguntou-lhes
Ele: E vós, quem dizeis que Eu sou? Simão Pedro respondeu: Tu és o Cristo
[Messias ou Ungido], o Filho do Deus vivo” Mateus 16:15 e 16
A
única resposta verdadeiramente bíblica está bem clara nos versos acima!
Se
esta mesma pergunta fosse dirigida para um atual teólogo da IASD atual, a
resposta seria outra: “Tu és a segunda pessoa da Trindade, o Deus todo-poderoso
e coeterno juntamente com Deus Pai e Deus Espírito santo; chamado de Filho de
Deus apenas circunstancialmente em função de Sua encarnação”.
Mas
vejam bem, eu disse: “teólogo da IASD atual”! Porque a IASD do tempo dos
pioneiros jamais responderia desta maneira. Sua resposta seria exatamente como
a resposta de Pedro:
“Deus é o Pai de Cristo;
Cristo é o Filho de Deus. A Cristo
foi atribuída uma posição exaltada. Foi feito igual ao Pai. Cristo participa de todos os desígnios de
Deus”. Ellen White em Testemunhos Seletos. Vol. III. 5ª ed. 1985. p. 266
(Negrito acrescentado)
2) Ellen White:
A pergunta nº 2 na parte de sexta-feira é
interessante:
“Leia novamente na lição de terça-feira a
citação de C.S. Lewis sobre a identidade de Jesus. Aplicando o mesmo
raciocínio, como aquela lógica pode ser usada em defesa do ministério profético
de Ellen G. White? Que afirmações ela fez sobre si mesma? Quais são algumas das
coisas incríveis que ela afirmou ter visto em visão? Por que, então (novamente
usando o mesmo tipo de lógica que Lewis usou), seria tolice afirmar
simplesmente coisas sobre ela como: "Bem, ela era só uma boa mulher, mas
não tinha o dom profético"? Ela não nos deixa com a escolha de aceitá-la
como alguém que manifestava o dom de profecia ou como uma lunática, tola ou
mesmo pior?”
De certa forma, o argumento acima faz sentido. Ellen
White mesmo escreveu algo parecido com respeito às visões que recebeu e relatou:
“Ou Deus está ensinando Sua Igreja, reprovando seus erros e fortificando sua fé, ou Ele não está. Esta obra é de Deus, ou não é, Deus não faz nada em sociedade com Satanás. Minha obra . . . leva o selo de Deus ou do inimigo. Não há meio termo no assunto. Ou os testemunho são do Espírito de Deus, ou do diabo”. – Testemonies Vol.4. p.230.
Não criticamos a obra que Ellen White realizou sob a
inspiração do espírito de Deus, pois o problema não está aí. O problema reside na
tendência de “supervalorização” vista na IASD atual em relação a sua pessoa e
aos seus escritos – uma espécie de “idolatria subliminar” e “última palavra” em
questões teológicas. O absurdo atinge seu nível crítico com o fato de exigirem
que todo aquele que quiser ser batizado na atual IASD, também professe fé nos
testemunhos de Ellen White. Uma grotesca distorção do ministério que o Senhor
Deus idealizou para ela:
“O Espírito não foi dado –
nem nunca o poderia ser – a fim de
sobrepor-se a escritura; pois esta explicitamente declara ser ela mesma a norma
pela qual todo ensino e experiência devem ser aferidos.” O Grande Conflito, p.
10.
“Os testemunhos escritos não se destinam a comunicar nova luz; e sim a gravar vividamente na alma as verdades da inspiração já revelados. Os deveres do homem para com Deus e seu semelhante estão claramente discriminados na Palavra Divina, mas poucos de vós obedecem a essa luz. Não se trata de apresentar outras verdades; mas pelos Testemunhos, Deus simplificou importantes verdades já reveladas, pondo-as diante de seu povo pelo meio que Ele próprio escolheu, a fim de despertar e impressionar com elas o seu espírito, para que todos fiquem seu escusa. ...Os Testemunhos não têm por fim diminuir o valor da Palavra de Deus, e sim exaltá-la e atrair para ela os espíritos a fim de que a formosa singeleza da verdade a todos impressione.”
“Alguns tropeçaram no fato
de haver eu dito que não reivindico ser profetisa, e tem perguntado: Por que é
isto?
Não tenho tido
reivindicações a fazer, apenas que estou instruída de que sou a Mensageira do
Senhor; de que Ele me chamou em minha mocidade para ser sua mensageira, para
receber-lhe a Palavra, e dar clara e decidida mensagem em nome do Senhor Jesus.”
Review and Herald, 26 de julho de 1906. Em Mensagens Escolhidas, Livro
1, p. 31,32.
Ellen White nunca pretendeu infalibilidade! Tudo o
que ela escreveu deve ser provado pela Bíblia, pois está sim é que deveria ser
a nossa única regra de fé e de prática.
“Examinai tudo. Retende o bem.” I Tessalonicenses 5:21
Continuaremos de olho...