4) Fatos
Importantes
Não foi sem oposição e muita
discussão que esta mudança passou a vigorar nas Crenças Fundamentais de nossa igreja.
Os fatos que se seguem são muito esclarecedores:
è Cinco
anos depois que F.M.Wilcox como diretor de publicações da igreja adventista
publicou aquele pequeno artigo na Review and Herald, uma acalorada discussão
teve parte no Congresso de Bíblia em São Francisco no ano de 1919. A
discussão veio à tona por causa de alguns pastores que defendiam a doutrina da
trindade. Foi necessária a intervenção do Presidente da Conferência Geral,
Arthur Daniels para acalmar os ânimos.
è Em 1925 uma
série de reuniões foram realizadas pelos Estados Unidos, promovidas pelo
professor e historiador da Andrews, LeRoy E.Froom defendendo a doutrina da
trindade.
è LeRoy E.Froom
revela em seu livro “Movement of Destinity” na página 322 que precisou buscar a
doutrina da trindade em autores não denominacionais.
Tradução:
“Aqui posso fazer uma confissão
pessoal e franca. Quando em 1926 e 1928 me foi pedido pelos líderes para dar
uma série de estudos sobre o Espírito Santo ... nos institutos ministeriais
cobrindo a União Norte Americana de 1928, fora uns vestígios inestimáveis no
Espírito de Profecia, eu não encontrei praticamente nada desse fantástico ramo
de estudo da Bíblia. Não existiam prévias pegadas em nossos livros e
literatura. Eu fui obrigado a pesquisar em livros fora da nossa fé. Em vista
disso, ......alguns desses homens tinham pontos de vista mais profundos
das coisas espirituais de Deus, que muitos dos nossos próprios homens tinham então
sobre o Espírito Santo e a vida triunfante.”
Se a doutrina da
trindade é bíblica, porque ir buscar esta verdade em autores de outras
denominações?
Desta forma poderíamos
afirmar sem medo de errar que LeRoy E.Froom é o pai da doutrina da trindade
na Igreja Adventista do Sétimo Dia. Ele mesmo é quem admite que seus
estudos trinitarianos causaram muita oposição por parte dos obreiros mais
antigos, mas gradativamente passaram a ser aceitos:
“Permita-me
declarar que meu livro "A vinda do Consolador" foi o resultado de uma
série de estudos que eu dei em 1927 e 1928 nos institutos ministeriais através
da América do Norte. Você não imagina como eu fui atacado por alguns mais
antigos, porque eu insisti na personalidade do Espírito Santo como uma terceira
pessoa da divindade. Alguns homens negaram isto, continuam negando, mas o livro
foi gradualmente sendo aceito como padrão.”
Carta de
LeRoy E. Froom – 27 de Outubro de 1960.
è Em 1930
uma comissão de apenas quatro administradores decide a mudança em nossas Crenças
Fundamentais.
Eram eles: F.M.Wilcox
(autor daquele artigo de 1913 e diretor de Publicações na ocasião), M.E.
Kern, E.R. Palmer, e C.H. Watson.
LeRoy E.Froom fez muitas
pressões sobre o presidente Daniels para que a doutrina da trindade fosse incluída
em nossas Crenças Fundamentais.
Daniels chegou a dizer que
“primeiro era preciso deixar que certas feridas fossem curadas”. Talvez
estivesse se referindo ao estabelecimento do Estado do Vaticano em 1929.
Numa outra ocasião, Daniels
disse que “era preciso que certas pessoas estivessem fora de ação”,
possivelmente querendo dizer que deveriam esperar que algumas delas morressem
antes de levarem avante tais modificações.
Uma pergunta que cada membro da
Igreja Adventista do Sétimo Dia deveria fazer é: Como pode nossas Crenças
Fundamentais, defendidas por décadas pelos nossos pioneiros, e aprovadas em
1894 por 1531 signatários na Assembléia de Battle Creek, serem modificadas por
apenas quatro homens? (Em 1931 a Igreja Adventista contava com 300.000 mil membros).
è Foi
desta forma que de maneira “oficiosa” a doutrina da trindade passou a fazer
parte das Crenças Fundamentais dos Adventistas publicada no Year Book de 1931.
Isto pode ser também confirmado
no livro de George R. Knight (Professor de história da Igreja Adventista na
Andrews University) em seu livro “A Search for Identify” na página 153:
Tradução da parte destacada no retângulo vermelho:
“Em 1930 vimos a continuação da agitação
sobre a Trindade. De um lado, a denominação pela primeira vez publicou a
declaração sobre as Crenças Fundamentais no Year Book 1931 que foi
explicitamente Trinitariana, embora
tecnicamente não de forma oficial...”
è A
explicação que deram na tentativa de justificar as alterações foi que isso
facilitaria a entrada da igreja em países africanos. Mas na verdade, a medida
foi um esforço para desvincular a Igreja Adventista das Testemunhas de Jeová.
Nesta época os adventistas eram
conhecidos pela população americana como uma seita do mesmo segmento das
Testemunhas de Jeová, pois Charles Russell, fundador das Testemunhas de Jeová,
quando tinha 20 anos era Adventista, e foi onde aprendeu a doutrina do Deus
único.
A analogia da opinião pública
americana ligando as duas seitas que não criam na Trindade, incomodava os
administradores adventistas. Eles tinham que mudar alguma coisa para se
tornarem diferentes da seita de maior rejeição nos Estados Unidos. (as
Testemunhas de Jeová eram conhecidas por não acreditarem na Trindade, não
saudarem a bandeira americana e a proibição da transfusão de sangue).
è Em 1940
alguns livros da igreja começaram a ser censurados. Os livros de Urias Smith começaram
a ser “caçados” com a justificativa de serem livros raros que precisavam ser
doados para serem então devidamente preservados. Mas na realidade o que
aconteceu é que eles foram todos queimados.
Aqui encontra-se uma séria
acusação de Conspiração, mas que infelizmente, até o momento, carece de
comprovação.
Mas por que os livros de Urias
Smith foram em especial “caçados” desaparecendo logo a seguir?
Ensinamentos contidos em seus
escritos, como o que se segue, por exemplo, pode responder muito bem esta
questão:
“Deus unicamente é
sem um começo. Na mais remota época como um começo poderia ser, -- um período
tão remoto que para as mentes infinitas é essencialmente a eternidade, --
surgiu a Palavra. ‘No começo era a Palavra, e a Palavra estava com Deus, e a
Palavra era Deus’ João 1:1”
A seguir apresentamos o livro de
Urias Smith de onde esta citação foi tirada, bem como a página onde ela
aparece:
Ou textos como este
aqui abaixo traduzido:
“... entendendo
que Cristo é o agente pelo qual Deus criou todas as coisas, mas ele mesmo veio
à existência de uma forma diferente, como é chamado o único gerado pelo Pai. De
toda forma o Pai deve ter tido uma existência anterior. Nesta expressão
"Barnes" usa a significante linguagem: É demonstrado em outras fontes
que Cristo foi de fato um ser criado e o primeiro que Deus fez, não pode ser
negado que essa linguagem apropriadamente expressa este fato.”
Veja agora o livro e as
páginas originais onde se encontra o texto acima traduzido:
A seguir apresentamos
mais duas páginas de seus livros que mostram claramente porque a nova Igreja Adventista
trinitariana estava tão preocupada em tirá-los fora de circulação, bem longe da
vista do povo.
Esta é uma versão
original de 1913.
Todas as afirmações
sobre a origem de Jesus foram censuradas nas edições posteriores a 1940.
Se estas citações eram
perigosas heresias que precisavam ser suprimidas, por que Ellen White que
conviveu com estes ensinamentos nunca recebeu uma clara orientação de Deus para
corrigi-los?
Pelo contrário, o que
encontramos nos escritos de Ellen White com respeito a Urias Smith e seus
livros sobre Daniel e Apocalipse pode ser lido a seguir:
“Podemos facilmente contar os primeiros portadores
de responsabilidades que ainda vivem [1902]. Pastor [Urias] Smith ligou-se a
nós no princípio da obra publicadora. Trabalhou junto a meu marido. Esperamos
ver sempre seu nome na Review and Herald, encabeçando a lista dos redatores,
pois assim deve ser. Os que iniciaram a obra, que combateram bravamente quando
a peleja era árdua, não devem agora perder sua firmeza. Devem ser honrados
pelos que entraram para a obra depois de haverem sido suportadas as privações
mais duras.
Tenho muita simpatia para com o Pastor Smith. Meu
interesse vital na obra de publicações está ligado ao dele. Veio ele ter
conosco quando jovem, possuindo talentos que o habilitavam para ocupar o lugar
de redator. Como me alegro quando leio os seus artigos na Review - tão
excelentes, tão repletos de verdade espiritual! Dou graças a Deus por eles.
Sinto forte simpatia pelo Pastor Smith, e creio que seu nome deve sempre
aparecer na Review, como redator principal. Assim Deus deseja. Quando, alguns
anos atrás, seu nome foi colocado em segundo lugar, senti-me ferida. Quando de
novo foi colocado em primeiro lugar, chorei, e disse: "Graças a
Deus!" Oxalá fique sempre ali, como Deus deseja que continue, enquanto a
mão direita do Pastor Smith puder empunhar uma pena. E quando faltar o poder de
sua mão, que seus filhos escrevam, ditando-lhes ele.”
Mensagens Escolhidas, Vol. 2, págs. 225
.............................
.............................
Tradução:
“Fui instruída de que os importantes livros que
contêm a luz dada por Deus com respeito à apostasia de Satanás no Céu, deveriam
ter vasta circulação justamente agora; porque por meio deles a verdade atingirá
muitas mentes. Patriarcas e Profetas, Daniel e Apocalipse e O Grande Conflito
são agora mais necessários do que nunca antes. Deveriam circular amplamente,
porque as verdades a que dão ênfase, abrirão muitos olhos cegos. ... Muitos
dentre nosso povo têm estado cegos quanto à importância dos livros mais necessários.
Se tivessem sido manifestados tato e habilidade na venda destes livros, o
movimento das leis dominicais não estaria no pé em que está hoje.”
Review and Herald, de 16 de fevereiro de 1905.
E outros textos mais:
“Há em O Desejado de Todas as Nações, Patriarcas e
Profetas, O Grande Conflito e em Daniel e Apocalipse, preciosa instrução. Esses
livros devem ser considerados como de especial importância, e todo esforço deve
ser feito para pô-los perante o povo.”
Carta 229, 1903.
“A luz dada foi que Daniel e Apocalipse, O Grande
Conflito e Patriarcas e Profetas se venderiam. Eles contêm exatamente a
mensagem de que o povo necessita, a luz especial que Deus deu a Seu povo. Os
anjos de Deus preparariam o caminho para estes livros no coração do povo.”
Special Instruction
Regarding Royalties, pág.7. Colportor Evangelista,
pág.123-124.
“Devem ser conseguidos para os livros O Grande
Conflito, Patriarcas e Profetas, O Desejado de Todas as Nações, Daniel e
Apocalipse e outros de igual caráter, colportores que tenham o senso do valor
dos assuntos contidos nesses livros e noção da obra a ser feita para interessar
pessoas na verdade. Auxílio especial, que sobrepuja a toda suposta vantagem de
ilustrações, será concedido a tais colportores. Os colportores que nasceram de
novo pela obra do Espírito Santo, serão acompanhados pelos anjos, os quais irão
adiante deles às residências do povo, preparando-lhes o caminho.”
Manuscrito 131, 1899. -- O Colportor Evangelista,
pág. 88.
ATENÇÃO: A única ressalva que encontramos por
parte de Ellen White feita Urias Smith, foi quando ele se colocou em oposição
aos pastores Jones e Waggoner, quanto a toda polêmica que atingiu o clímax na
Assembléia de Mineápolis em 1888. Seria um gravíssimo erro tirar do contexto
suas repreensões feitas a Urias Smith quanto a estes assuntos específicos, e
tentar maliciosamente aplicá-las às suas declarações anti-trindade ou sobre a
origem de Jesus. Ellen White nunca censurou Urias Smith, nem a seu marido ou
qualquer outro pioneiro, por escreverem tão incisivamente contra a trindade.
Urias
Smith Pr.
Jones Pr.
Waggoner
è Foi neste mesmo
ano (1940) que foi publicado o livro “Evangelismo”, que nada mais é do que uma
compilação dos escritos de Ellen White. Este livro contém uma série de textos
que foram adulterados com a inserção do termo “Trindade” como tradução da
palavra inglesa “Godhead” (Divindade). É muito importante observar que Ellen
White nunca usou em qualquer um de seus escritos a palavra “Trindade”
(“Trinity” em inglês).
Esta é uma afirmação que pode
ser provada, e será logo mais adiante.
è O livro
“A Search for Identify” escrito por George R.Knight, comenta na página 154 que
ainda em 1940, J.S. Washburn escreveu:
Tradução:
“Essa monstruosa doutrina (trindade) transplantada do ateísmo
para a Igreja de Roma Papal, quer se introduzir na Mensagem do Terceiro Anjo ---
a Trindade está totalmente fora da Bíblia e dos ensinos do Espírito de
Profecia. A revelação não dá o menor suporte para isso. Essa monstruosa
concepção não tem lugar no universo do Abençoado Pai Celeste e Seu Filho.”
(The Trinity JSW MS)
Um presidente de associação local ficou tão impressionado que
mandou imprimir o folheto de Washburn e mandou distribuir entre os seus
obreiros. Mas o Adventismo tomou posições além de Washburn em 1940. Isso ficou
evidente quando surgiu a necessidade de fazer uma nova edição de livro Daniel e
Apocalipse de Urias Smith. Em Março de 1942 as autoridades da Conferência Geral
se reuniram com os Editores das Casas Publicadoras e decidiram que o livro
ficaria da mesma forma como Urias Smith havia escrito, mas teria que haver algumas
mudanças. Uma delas seria a erradicação das declarações anti-trinitarismo e
semi-arianismo...”
è Em 1946,
numa Assembléia da Conferência Geral, os opositores da doutrina da trindade
conseguiram aprovar uma interposição que assegurava que qualquer doutrina da
igreja só poderia ser feita numa Assembléia da Conferência.
A Review and Herald em
14 de Junho de 1946 (pág.197) publicou a decisão da Assembléia da Conferência
Geral:
“We recommend: 1. That the Church Manual be revised
and all changes or revision of policy that are to be made in the Manual shall
be authorized by the General Conference session.”
Tradução:
“Nós recomendamos:
1. Que o Manual da Igreja seja revisado e toda mudança ou revisão de política que
for feita no Manual seja autorizada pela Assembléia da Conferência Geral”
è Isto
significava que a alteração feita praticamente por quatro homens em 1930 e
publicada no Year Book de 1931, só se tornariam efetivas e oficiais após serem
devidamente aprovadas em uma Assembléia da Conferência Geral. Na realidade a
publicação de 1931 foi apenas um ato administrativo.
è Em
1950, as Divisões promoveram cursos para os pastores
antigos, onde deveriam ser re-doutrinados segundo a nova teologia Adventista.
Pastores que mostrassem resistência à doutrina da Trindade deveriam ter notas
baixas, para se sentirem inseguros no emprego e se submeterem à nova Teologia
Adventista.
Talvez se tivermos hoje algum
pastor jubilado que nesta época já era pastor da igreja, ele possa nos
confirmar a veracidade deste fato (Este pastor teria hoje (2004) cerca de 80
anos de idade).
è Ennis Meier fala de sua experiência pessoal
durante este período de mudança na igreja Adventista (seu pai era um pastor
adventista):
“A
impressão gravada no meu cérebro sobre essa mudança na Igreja Adventista, quase
se perde no tempo.
Eu estava na cozinha da minha casa
e meu pai chegando de viagem; enquanto comia conversava com minha mãe. Chegava
de um congresso de obreiros e com um certo espanto disse para minha mãe: -
Agora não é mais um só Deus, são três!
Pastores Adventistas que pensavam
há muito ter deixado os bancos do colégio, novamente ganharam pastas de estudo
e apostilas; tiveram que reaprender a estudar e tirar nota mínima para serem
aprovados. As instruções para reeducar os pastores vinham da Divisão e ninguém
ousava contestar. Ninguém sabia até que ponto aquela “nota” afetaria a carreira
do pastor. O recado da administração foi dar nota baixa e implantar insegurança
em todos os pastores; objetivando evitar as manifestações dos que eventualmente
discordassem da nova doutrina.
Em 1957 eu morava em New York e sábados e domingos à noite, sempre parava
nos grupos de pregação de rua e ficava ouvindo. Billy Grahamm moço e
carismático fazia uma série de conferências no Madison Square Garden (o antigo)
e o assunto religião envolvia New York. O centro evangelístico Adventista
próximo ao Time Square era o lugar onde Billy Grahamm fazia sua classe de
Bíblia, uma vez por semana. Quando um pregador de rua terminou, me aproximei
dele e puxei assunto. Logo revelei que era Adventista e fiquei um tanto
surpreendido quando me disse que os Adventistas e as Testemunhas de Jeová
eram as religiões de maior rejeição na comunidade evangélica.
Isso para mim era muito estranho, pois eu pensava que ser Adventista era motivo
para muito orgulho !
O pretexto para publicarem a
doutrina da Trindade no Year Book de 1931, foi que a medida facilitaria a
entrada da igreja Adventista nos paises africanos. Na realidade era um remédio
indireto, pois pertencer ao Concílio Mundial de Igrejas (WCC) é que
viria facilitar essa integração no continente africano. Para uma religião
pertencer ao WCC é preciso ter como doutrina a Trindade.
Embora o fundador das Testemunhas de Jeová tivesse sido Adventista (Russel) e
os Adventistas tivessem acabado de renunciar o Deus único da Bíblia,
logo apareceram folhetos contra as Testemunhas de Jeová, num disfarce
para desviar as atenções sobre a mudança.
Os Adventistas com dezenas de
hospitais, centros de reabilitação, colégios e universidades nos Estados
Unidos, precisavam das verbas governamentais e foram obrigados a “aparar as
arestas” que vaziam os congressistas americanos torcer o nariz cada vez
que alguém pedia verbas para as instituições Adventistas.
Hoje, a ADRA tem 66% do seu
orçamento provindo do Departamento de Estado Americano e os convênios com o
Social Security (INPS Americano) são vitais para o “braço direito” da obra
(nenhum hospital nos Estados Unidos sobrevive sem esses contratos e ajuda do
governo).
Pouco a pouco aquela religião
estranha de gente que pregava que os Estados Unidos fariam uma lei dominical e
que matariam os seus adeptos, foi se integrando às religiões evangélicas e hoje
esses preconceitos quase que desapareceram totalmente.
Resta o vexame da mudança, e o ar
de superioridade sobre as Testemunhas de Jeová que continuam ainda no fanatismo
de onde Russel começou.
Se as Testemunhas de Jeová pararam
no tempo e as moças ainda se vestem como no século dezenove, os Adventistas com
a revelação progressiva, acompanharam os figurinos da moda, e os
figurinos da doutrina do WCC !”.
Nota: A Igreja Católica ironicamente não pertence ao WCC (World Council of Churches
= Concílio Mundial das Igrejas).
è A experiência pessoal do responsável por
este site:
“Fui
teologando entre os anos de 1980 e 1985, e só agora pude compreender porque no
Curso Teológico tivemos que aprender com tanta ênfase como combater as Testemunhas
de Jeová. Nossos professores no curso teológico nada nos ensinaram sobre estas
mudanças! E nem poderiam fazê-lo sem evitar muitos questionamentos, portanto
preferiram usar a estratégia de nos fazer estudar as doutrinas das Testemunhas
de Jeová como heresias a serem combatidas. Desta maneira fomos instruídos a ver
a crença no único Deus e em Seu Filho literal Jesus Cristo como uma total
demonstração de ignorância teológica, e a crença na trindade como uma verdade
solidamente defensável”.
è Os fatos aqui relatados parecem que só são
ignorados pela maioria dos Adventistas, pois até mesmos os Evangélicos conhecem
bem esta história, como pode ser constatado neste texto escrito pelo espanhol Pedro de Jesus Colombo.
O escritor, em uma série de
perguntas e respostas, tentado esclarecer aos seus leitores quem são e o que
crêem os Adventistas do Sétimo Dia, na pergunta número 4 coloca:
“4. Acreditam os adventistas na Trindade?
Sim. Os adventistas acreditam e
defendem com força esta doutrina. A organização entretanto, oculta que eles não
criam na Trindade até 1931. Somente depois dessa data, a doutrina foi avalizada
e reforçada. Ocultam que os pioneiros, incluindo a própria profetiza Ellen
White, não criam nessa doutrina. Os livros oficiais da Igreja (Year Book) até o
ano de 1914 documentam com muita consistência esse fato negado hoje por seus
dirigentes.”
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