Apêndice C
A
ORIGEM DA TRINDADE
Tertuliano, sacerdote católico e autor de
várias obras, que viveu entre os séculos 2 e 3, foi quem criou a
filosofia que se denominou de Trindade: “Tres Personae, una substantia” (texto
original em latim).
Hoje, essa filosofia foi incorporada na Crença Fundamental
N° 2 da Igreja Adventista: “Há um só Deus, que é uma unidade de três
pessoas coeternas.”
O que mais fez Tertuliano? Basta consultar a Enciclopédia
Católica:
(http://www.newadvent.org/cathen/14520c.htm)
1. Foi quem instituiu o “Sinal da Cruz”.
2.
Foi quem instituiu a absolvição. (um perdão que vale para os pecados futuros).
3. Foi quem instituiu a penitência.
4.
Foi quem instituiu a transubstanciação na eucaristia, que é a crença de que o
pão e vinho se transformam realmente no sangue e na carne de Jesus Cristo.
Enciclopédia
Britânica 1974/1979 Volume 10 pg.126
Tradução:
A doutrina se
desenvolveu gradualmente através de vários séculos e passando por muitas
controvérsias. Inicialmente, por duas razões, a exigência do monoteísmo
herdado do Velho Testamento, e a implicação pela necessidade de interpretar os
ensinamentos da Bíblia para o paganismo Grego-Romano...
Não foi antes do 4º Século
que a distinção dos três em sua individualidade, foi juntada numa única e
ortodoxa doutrina; uma essência e 3 pessoas.
O Concílio de Nicéia em 325
declara a fórmula crucial para esta doutrina [trindade] que o Filho é da mesma essência (homo ousios) do Pai,
embora tenha dito muito pouco sobre o Espírito Santo. No decorrer do
seguinte meio século, Anastásio defendeu uma fórmula mais refinada de Nicéia e
lá pelo final do século, sob a liderança de Basil (Basílio) de Cesaréia,
Gregório de Nissa e Gregório Nazianzo (Padres da Capadócia) a doutrina da
Trindade tomou substancialmente a forma que é mantida desde então.
É importante constatar que o aparecimento da doutrina da
trindade não foi antes do 4° Século, e a origem gradual aconteceu em ROMA.
O termo Trindade foi usado pela
primeira vez por Teófilo de Antioquia no II século. A doutrina da
Trindade é uma inferência com base bíblica, conforme é declarado em: José
Carlos Ramos, “Santíssima Trindade” (estudo não duplicado, Instituto
Adventista de Ensino - Campus Central, 1996), 1.
Informação contida em literatura adventista:
“Deus existe na forma de uma
unidade de três pessoas co-iguais e coeternas: Pai, Filho e Espírito Santo. Essa
‘família’, ‘pluralidade’ ou ‘comunidade’ divina é conhecida entre os teólogos
como ‘Trindade’ (tri-unidade), palavra primeiro usada em grego por Teófilo de Antioquia (c. 117-181
d.C.) e depois cunhada em latim por Tertuliano (c. 160-220 d.C.).”
Revista Sinais,
janeiro-fevereiro de 2003, pág. 15
Do Livro Trinity página 150, em nossa tradução:
“É verdade que o Concílio de Nicéia
e o Concílio de Constantinopla fizeram declarações que agora nós devemos
rejeitar porque elas discordam das Escrituras.
Em certos aspectos do entendimento de Athanasius(1) sobre o Filho, hoje
ocasionam mais problemas do que eles resolvem, inclusive a sua descrição do
Filho como ‘eternamente unigênito’.
Mas estas coisas nem são partes e
nem necessário para a fórmula Trinitária de Deus. No entanto como Adventistas,
nós não podemos reconhecer o concílio com autoridade, nós devemos reconhecer o
valor dos argumentos de Basil(2) sobre as Escrituras e sobre o culto. Nós não
aceitamos a fórmula Trinitariana baseada baseada num dogma da igreja(3), ou dos
concílios da igreja, mas no fato que melhor representa o que as Escrituras
apresentam sobre o Pai, Filho e o Espírito Santo como um Deus.”
(1) Athanasius estava certo ao
repetir o que a Bíblia diz e “unigênito” é uma condição que só teria mudado se
Jesus tivesse um irmão da mesma origem (Unigênito de Deus).
(2) Padre Católico Basil.
(3) Os “doutores em
divindade” da Andrews aceitam a mercadoria de ROMA, apenas não gostaram da
embalagem! (não querem que a “embalagem” venha com o rótulo de Nicéia).
Não aceitam a doutrina da trindade como um dogma imposto pela igreja Católica.
Os próprios teólogos Católicos consideram a doutrina da trindade um dogma, (uma
imposição) por não estar sustentada na Bíblia.
O próprio Papa declara que a Trindade
é uma Doutrina Católica
A Trindade explica a vocação da humanidade a formar uma
só família
Deus não é solidão, mas comunhão
perfeita, recorda ao rezar o “Angelus”
CIDADE DO VATICANO, 15 de junho
de 2003 (ZENIT.org).- Do mistério maior do cristianismo, a Trindade,
surge a vocação da humanidade “a formar uma só família”, sem acepção de raças
ou culturas, assegura João Paulo II.
Ao
celebrar este domingo a solenidade da Santíssima Trindade, o Santo Padre convidou
os crentes a contemplar “o primeiro e último horizonte do universo e da
história: o Amor de Deus, Pai, e Filho e Espírito Santo”.
Antes de rezar a oração mariana
do “Angelus”, junto a milhares de peregrinos reunidos na praça de São Pedro no
Vaticano, recordou que “a Unidade e a
Trindade de Deus é o primeiro mistério da fé católica”.
“Chegamos a ele ao final de todo
o caminho de revelação que se cumpriu em Jesus: em sua Encarnação, Paixão,
Morte e Ressurreição”, continuou explicando.
“Deus não é solidão, mas
comunhão perfeita --reafirmou--. De Deus comunhão surge a vocação de toda a
humanidade para formar uma só grande família, na qual as diferentes raças e
culturas se encontram e se enriquecem reciprocamente”.
À luz desta verdade fundamental da fé, concluiu,
compreende-se a gravidade de todas as ofensas contra o ser humano, em
particular, mencionou o drama das pessoas que são obrigadas a fugir de sua
própria terra e o “redemoinho sem fim de violência e represália” que acontece
na Terra Santa.
Código: ZP03061505. Data de
publicação: 2003-06-15
Fonte: Agência Zenit de Notícias
O Papa: Os refugiados e a violência na Terra Santa,
ofensa a Deus Trindade
Palavras de João Paulo II ao
rezar a oração mariana do Angelus
CIDADE DO VATICANO, 15 de junho
de 2003 (ZENIT.org).-
Publicamos a seguir as palavras que João Paulo II pronunciou antes e depois de
rezar a oração mariana do “Angelus” junto a milhares de peregrinos congregados
na praça de São Pedro do Vaticano.
Queridos irmãos e irmãs!
1. Neste domingo que segue o
Pentecostes celebramos a solenidade da Santíssima Trindade. A Unidade e a Trindade de Deus é o primeiro mistério
da fé católica. Chegamos a ele no final de todo o caminho da revelação que se
cumpriu em Jesus em sua Encarnação, Paixão, Morte e Ressurreição. Desde a
reunião da “montanha santa”, que é Cristo, contempla-se o primeiro e último horizonte do universo e da
história: o Amor de Deus, Pai, e Filho e Espírito Santo. Deus não é solidão,
mas comunhão perfeita. Do Deus comunhão surge a vocação de toda a humanidade a
formar uma só grande família, na qual as diferentes raças, culturas se
encontram e se enriquecem reciprocamente (Cf. Atos 17, 6).
2. À luz deste horizonte
universal de comunhão, destaca como grave ofensa a Deus e ao homem toda
situação na qual pessoas ou grupos humanos são obrigados a fugir da própria
terra para buscar refúgio em outro lugar. Recorda-nos a anual Jornada Mundial
do Refugiado, que acontecerá no próximo dia 20 de junho, e que este ano convida
a prestar atenção na realidade dos jovens refugiados. No mundo, quase a metade
dos refugiados são crianças e adolescentes. Muitos deles não vão à escola,
carecem de bens essenciais, vivem em campos de refugiados, ou inclusive,
detidos. O drama dos refugiados exige da comunidade internacional compromisso
para enfrentar não só os sintomas, mas antes de tudo as causas do problema: ou
seja, prevenir os conflitos, promovendo a justiça e a solidariedade em todos os
âmbitos da família humana.
3.
Dirigímo-nos agora à Virgem Maria e a contemplamos como admirável criatura da
Santíssima Trindade: “ponto concreto de um conselho eterno” (“termine fisso
d’eterno consiglio”), como canta o sumo poeta Dante Alighieri (Paraíso XXXII,
3). Pedimos-lhe que ajude a Igreja, mistério de comunhão, a ser sempre
comunidade acolhedora, na qual toda pessoa, em particular se é pobre e
marginalizada, pode encontrar acolhida e apoio.
(Tradução realizada por Zenit)
Código: ZP03061502. Data de
publicação: 2003-06-15
Fonte: Agência Zenit de Notícias
A Trindade e o Ecumenismo
Pregador do Papa Faz da Trindade o Novo Símbolo Católico
para o Ecumenismo.
O mistério da Trindade, escola para superar divisões...
O pregador da Casa Pontifícia
comenta a
questão central da fé cristã
CIDADE DO VATICANO, 17 de junho
de 2003 (ZENIT.org
- Noticiário oficial católico).- A contemplação da Trindade poderá impulsionar a superar nossas
divisões aparentemente irreconciliáveis, afirmou o pregador da Casa
Pontifícia comentando o mistério central e
mais elevado da vida cristã, que a igreja celebrou domingo passado.
“O Pai é, como na experiência
humana, a origem de tudo”, explicou o padre Raniero Cantalamessa em uma
aproximação à identidade das três pessoas divinas ante os microfones da Rádio
Vaticano.
“Especialmente
no pensamento grego, o Pai é visto como a fonte de toda a Trindade da qual
surgem o Filho e o Espírito Santo. O Filho foi interpretado desde o apóstolo
São João, que fala d’Ele como o ‘logos’, a razão, o Verbo”, continuou.
Por último, continuando o franciscano
capuchino, “o Espírito Santo nos foi revelado através de imagens muito simples:
o vento como símbolo de força, o sopro, o alento que representa a intimidade, a
interioridade”.
Para um crente, a Trindade é um mistério próximo,
acrescentou o padre Cantalamessa, visto que a
vida cristã --que começa no batismo em nome do Pai, do Filho e do Espírito
Santo-- desenvolve-se imersa na dimensão Trinitária, seja a confirmação, no
sacramento do Matrimônio ou na hora da morte.
Aproximar
o mistério trinitário de um não crente pode-se fazer partindo do conceito de
“Deus-amor”. “Não podemos explicar a Trindade mas ao menos podemos dizer que
Deus não pode não ser Trindade”, comentou o padre Cantalamessa.
“Deus, desde a eternidade, tem
um objeto em si infinito para amar, que é o Filho, desde o qual é também amado
com amor infinito, que é o Espírito Santo”, observou.
“Às vezes --reconheceu--, quando
falo deste mistério, acrescento que teria
compaixão de um Deus que não tivesse ninguém para amar, ninguém com quem partilhar
sua infinita felicidade: seria um Deus muito triste. Como os homens precisam de
alguém com quem se comunicar, Deus necessita em sua intimidade de uma pessoa
para quem possa expressar todo seu amor, e essa pessoa é o Filho”.
“Contemplar
a Trindade, vencer a odiosa divisão do mundo”, é uma frase que São
Sergio de Radonez usava, em certa medida o pai espiritual da Rússia, recordou o
pregador da Casa Pontifícia.
“Nós nos encontramos exatamente
ante o mesmo problema --constatou--: a
contemplação da Trindade, que é diversidade no amor e unidade na diversidade,
deveria impulsionar-nos a superar nossas aparências irreconciliáveis diferenças
de raça, de sexo, de cultura, porque a Trindade é perfeita unidade na
diversidade”.
Código: ZP03061702. Data de publicação:
2003-06-17.
Fonte: http://www.zenit.org/portuguese/visualizza.phtml?sid=37344
http://www.cathinsight.com/apologetics/adventism/
http://www.angelfire.com/ms/seanie/adventism/sdatrinity.html
Tradução:
Eu estou seguro, que muitos Adventistas estão
certos que Ellen G. White sempre acreditou na doutrina da Trindade. Mesmo que Ellen
G. White sempre tenha acreditado na doutrina da Trindade, surgem muitas
perguntas sobre a sua posição como mensageira do Senhor. Embaixo estão algumas
perguntas que os Adventistas se devem perguntar. Eu convido a todos os Adventistas que leiam essa
página, que descubram a verdade atrás dessas perguntas, por eles mesmos, e
então honestamente se perguntem a sí mesmos se pertencem a “Igreja
Remanescente”.
Pergunta 1. Os Adventistas sempre tiveram em suas Doutrinas Fundamentais
a doutrina da Trindade? Senão, quando oficialmente aceitaram esse ensinamento?
Pergunda 2. Ellen White sempre aceitou a doutrina da Trindade? Ela negou
a deidade de Cristo em alguma época? Se ela negou a deidade de Cristo, em que
ano mudou a sua maneira de pensar?
Pergunta 3. Ellen White foi sempre Trinitariana em seu pensamento,
porque muitos Pioneiros Adventistas, inclusive James White foram não
Trinitarianos?
Pergunta 4. Se Ellen G. White defendia a doutrina da Trindade,
especialmente nos primeiros anos do movimento, qual é a sólida prova disso?
Pergunta 5. Se Ellen White foi Trinitariana e Mensageira do Senhor, porque não
tomou medidas para corrigir os eréticos pontos de vista dos Pioneiros?
Pergunta 6. Se Ellen White
era a Mensageira do Senhor e no controle da IASD porque permitiu que os
Pioneiros publicassem artigos anti-Trinitarianos na Review and Herald e outras
revistas? Com certeza, ela tinha a autoridade para impedir essas declarações se
elas estivessem erradas. Enquanto existem poucas declarações de Ellen White
que dão alguma idéia que ela acreditava na Trindade (ao menos em algum
ponto) não existe explicação porque ela não tomou medidas para corrigir as
declações dos Pioneiros concernentes à Trindade.
Pergunta 7. O fato de Ellen White nunca ter corrigido os Pioneiros nas
suas declarações anti-Trindade não indica que ela foi não Trinitariana em
alguma época?
Pergunta 8. Você concorda que um grupo que nega a Trindade os torna
eréticos? Se é assim, a igreja IASD antes de aceitar oficialmente a Trindade
não era um grupo erético e não cristão?
Pergunta 9. Para Ellen White,
aparentemente foi dada por Deus uma visão sobre a importância do sábado, porque
Deus nunca deu a Ellen White uma visão sobre a importância da Trindade, que é
mais importante que o sábado?
Pergunta 10. Como a igreja
Adventista pode proclamar que é a igreja remanescente, se por mais de 80 anos,
ou tanto, o movimento não acreditava oficialmente na doutrina da
Trindade? Se a igreja IASD era realmente a igreja remanescente, porque
demorou tanto para oficialmente fazer da Trindade uma Crença Fundamental,
(1932) embora declarem que Ellen White sempre acreditou na Trindade?
Pergunta 11. Porque Deus apontaria essa mulher e esse movimento como
sendo Seu representante quando não aceitavam a Trindade por 80 anos, ou tanto?
Pergunta 12. Você concorda que Ellen White deve ser classificada como
profeta falsa se negar a deidade de Cristo?
Pergunta 13. Você considera os grupos como: Testemunhas de Jeová,
Christadelphians, Mórmons, Christian Science, the United Pentecostal Church
etc. como eréticos porque negam a Trindade?
Pergunta 14.
Você acredita que Deus deu uma revelação a um povo, ou grupo que tinham
convicções eréticas, como negar a Trindade?
Conclusão: Se a história da origem dos Adventistas do Sétimo-dia mostra
que não eram Trinitarianos em sua crença, como podem reclamar ser a
“igreja remanescente” e várias outras reivindicações que tem hoje?
As Pedras estão
clamando: Revista Secular confirma que a Igreja Cristã Primitiva não adorava a
Trindade
Segue abaixo a cópia de página
da Revista (Ecumênica) das Religiões, da Superinteressante
(Edição de Março de 2004, pág. 28) em que se afirma que a Igreja Cristã
primitiva NÃO ADORAVA A TRINDADE, e que a “realidade trinitária de Deus” foi
definida “a partir do 4º século”. A matéria fala do monoteísmo como uma
invenção equivocada das tribos de Israel, posteriormente corrigida pelos “teólogos”
católicos com seus argumentos filosófico-enrolativos (sempre repetidos pelos
pastores da IASD!)...
As pedras clamam e “quem tem
ouvidos para ouvir, ouça”!
Como os Evangélicos defendem a Trindade?
O texto que se segue foi tirado da seção de perguntas e
respostas denominada “ICP Responde” do site do “Instituto Cristão de Pesquisa”
(www.icp.com.br), responsável pela revista apologética “Defesa
da Fé”:
Gostaria de saber quem é o autor
da expressão Trindade, uma vez que esta expressão não consta na Bíblia?
“A graça do Senhor Jesus Cristo, e
o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo seja com todos vós. Amém” (2Co
13.14).
Devido à popularidade do assunto
nos círculos estudantis e teológicos, e a abrangência de sua defesa bíblica,
nos ateremos apenas ao seu aspecto histórico para que possamos conhecer a
origem do termo. Alguns grupos sectários que zombam dos trinitarianos afirmam
que a Trindade foi um conceito forjado (manipulado) por “homens”. Por exemplo:
a Sociedade Torre de Vigia, organização das Testemunhas de Jeová, assevera que
os primitivos cristãos não tinham consciência nem instruíam seus adeptos acerca
da doutrina da Trindade. Querem afirmar, com isso, que a fé na doutrina da
Trindade, advogada pelos cristãos, ocorreu por conta de uma heresia doutrinária
por volta do século 3o. Se assim fosse, e se a Bíblia não comentasse
nada sobre a Trindade, uma pergunta ficaria sem resposta: quem foi o “inventor”
dessa doutrina?
Uma coisa é certa: não foi
inventada por homens. A bem da verdade, se os cristãos quisessem minimizar o
suposto “problema” que permeia a compreensão genuína dessa doutrina, seria
muito mais fácil alterá-la, manipulá-la ou, então, não reconhecê-la como
bíblica.
Antes de qualquer coisa, é
necessário afirmar que a doutrina da Trindade não tem sua origem nas definições
e escritos dos chamados “pais da igreja”. Ao contrário. Sempre esteve esposada
nas Sagradas Escrituras. Conforme a obra Introdução à teologia sistemática, de
Millard Erickson, “a doutrina ortodoxa da Trindade foi enunciada em uma série
de debates e concílios, em grande parte, causada por movimentos tais como
monarquianismo e arianismo. Foi no Concílio de Constantinopla (381 d.C.) que
emergiu uma formulação definitiva em que a igreja explicitou as crenças que
estavam implícitas. A concepção que prevaleceu foi basicamente a de Atanásio
(293-373 d.C.), conforme elaborada e aperfeiçoada pelos teólogos capadócios:
Basílio, Gregório de Nazianzo e Gregório de Nissa”.
Analisando as informações
históricas referentes ao assunto, podemos afirmar que o termo Trindade foi uma
expressão de caráter teológico conferida a Deus por Tertuliano, no final do
século 2o. Obviamente que recebeu esta designação porque seus
ensinos se encontram em várias partes da Bíblia. Não necessitamos dos chamados
“pais da igreja” para justificar a doutrina da Trindade, mas os documentos ou
os escritos desses “pais” provam, sem deixar nenhuma sombra de dúvida, que a
doutrina da Trindade era ensinada e difundida pelos cristãos da antiguidade.
Fonte: www.icp.com.br/responde68.asp
Brahma
– Vishnu - Shiva
(Ilustrações
extraídas de publicação dos Testemunhas de Jeová: “Deve-se C
A própria Revista
Adventista em uma edição especial em 1983 admitiu o fato de a crença numa
trindade já era uma realidade nas antigas religiões pagãs.
“Enquanto outras religiões incluíam uma ‘trindade’ em seu panteão, somente o cristianismo se distingue
pela crença geral num Deus triúno - um só Deus verdadeiro e vivente
(Deut. 6:4) existindo numa unidade
de três Pessoas distintas e coeternas: Pai, Filho e
Espírito Santo. As
Pessoas divinas nessa Divindade trina e una são imortais, onipotentes e
oniscientes.”
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