B)
Terceira Pessoa da Trindade
The Desire of Ages, page 671, paragraph 2
Chapter Title: "Let Not Your Heart Be
Troubled"
“In describing to His disciples the
office work of the Holy Spirit, Jesus sought to inspire them with the joy and
hope that inspired His own heart. He rejoiced because of the abundant help He
had provided for His church. The Holy Spirit was the highest of all gifts that
He could solicit from His Father for the exaltation of His people. The Spirit
was to be given as a regenerating agent, and without this the sacrifice of
Christ would have been of no avail. The power of evil had been strengthening
for centuries, and the submission of men to this satanic captivity was amazing.
Sin could be resisted and overcome only through the mighty agency of the Third Person of the Godhead, who would come with no modified
energy, but in the fullness of divine power. It is the Spirit that makes
effectual what has been wrought out by the world's Redeemer. It is by the
Spirit that the heart is made pure. Through the Spirit the believer becomes a
partaker of the divine nature. Christ has given His Spirit as a divine power to
overcome all hereditary and cultivated tendencies to evil, and to impress His
own character upon His church.”
O Texto acima foi
copiado do Website do White Estate da Conferência Geral. Abaixo a página onde
ele se encontra no livro “The Desire of Ages”.
E na página 646 da
versão em português o mesmo texto foi assim traduzido:
Godhead se traduz
por divindade e não por trindade!
Como está provado nesta
publicação oficial da Conferência Geral logo abaixo, “a palavra ‘trindade’
nunca aparece nos escritos de Ellen White” (ver texto grifado em vermelho):
Portanto, aqui
encontramos uma tradução tendenciosa para favorecer o entendimento de que Ellen
White cria na trindade.
Mas voltemos ao texto
em inglês do “The Desire of Ages” e vejamos sua tradução:
“O pecado
poderia ser resistido e vencido somente através da poderosa operação da
Terceira Pessoa da Divindade, a qual viria não como energia modificada, mas na
plenitude do divino poder.” The Desire of Ages, 671
Mesmo na versão em inglês
com a palavra original “Godhead”, encontramos uma outra espécie de manipulação
tendenciosa do texto original escrito por Ellen White.
[Obs.: Os argumentos
que se seguem foram extraídos de um estudo feito por Jairo Carvalho e publicado
em
www.adventistas.com/trindade/dossie/dossie_jairo_1.htm
]
O termo “Terceira
Pessoa” está escrito com letras iniciais maiúsculas, dando a entender que Ellen
G. White teria crido que o Espírito Santo era uma pessoa, a terceira da
Divindade, formando, portanto, uma Trindade. Entretanto, verificamos que no
texto original, o texto “Third Person”, traduzido como “Terceira Pessoa” está
escrito com letras iniciais minúsculas, indicando que Ellen G. White não o está
tratando como um “Deus”, e sim de uma ação da terceira personalidade da
Divindade, expressa pelo ministério dos anjos.
Na edição de 1898 do
livro “Desire of Ages”, o termo “third
person” está da forma que
apresentamos nesta frase – com letras minúsculas. As inicias maiúsculas foram
colocadas neste termo na revisão de 1940 deste livro – cremos que para apoiar a
idéia de que Ellen G. White teria crido na Trindade. A citação do livro “Desire
of Ages” foi repetida na revista Review and Herald em 1904, e mostra o termo
“third person” também com iniciais minúsculas:
“Sin could be resisted and overcome only
through the mighty agency of the third person of the Godhead, who
would come with no modified energy, but in the fulness of divine power.”
Advent Review and Sabbath
Herald, May 19, 1904, paragraph 3
O mesmo texto aparece também com o termo “third person” sendo
apresentado em letra minúscula em “The Faith I Live By, page 52, paragraph 6”,
“Advent Review and Sabbath Herald, November 19, 1908, paragraph 5”, e “Special
Testimonies for Ministers and Workers. -- No. 10, page 25, paragraph 2”.
As outras citações que
datam do tempo em que Ellen G. White ainda estava viva, também trazem o termo
“third person” escrito em letras iniciais minúsculas:
“The Signs of the Times, December 1, 1898, paragraph 2”, “The Watchman,
November 28, 1905, paragraph 2”, “The
Upward Look, page 51, paragraph 3”.
O termo “Third Person”
apresentando letras iniciais maiúsculas aparece apenas nas obras revisadas ou
compiladas após a morte de Ellen G. White.
Comprovação feita
por Silas Jakel:
Após ler o artigo de Jairo Carvalho comecei a pesquisar,
como todo adventista sincero deveria fazer, se de fato as coisas eram
realmente assim...
Pesquisando no site “Ellen White Estate” (www.whiteestate.org) descobri que também
alguns livros antigos, oriundos do século passado, haviam sido também alterados
nalgumas palavras, e para tirar a dúvida de vez, cheguei a conclusão que
somente seria possível de posse de um livro antigo em mãos.
Com isto em mente, comecei a procura, e através de sites
na internet nos EUA, consegui comprar três livros que eu acredito serem
fundamentais para confirmar a doutrina adventista. São eles: O Grande
Conflito, O Desejado de Todas as Nações e Patriarcas e Profetas.
Foi impossível a compra das primeiras edições, que por
serem consideradas edições de colecionadores, o preço estava além do meu
alcance. Entretanto as edições que eu comprei creio que estão intactas quanto
‘as adulterações, pois as datas são anteriores as mudanças, e todos eles foram
impressos durante o tempo em que a irmã White ainda vivia. As datas impressas
na contra-capa deles são:
O Desejado de Todas as Nações - 1900
O Grande Conflito - 1907
Patriarcas e Profetas - 1913
No livro “Desire of Ages”, traduzido para o idioma
português com o título de “O Desejado de Todas as Nações”, vemos a seguinte
afirmação:
“O pecado poderia ser resistido e vencido
somente através da poderosa operação da Terceira Pessoa da Divindade, a qual
viria não como energia modificada, mas na plenitude do divino poder.” Desire of
Ages, 671
Porém,
ao compararmos com o texto do exemplar do ano de 1900, pudemos verificar que:
a) “third person” está escrito com letras minúsculas
b) “Godhead” é a palavra traduzida equivocada e
tendenciosamente por trindade
Veja e compare por você mesmo:
Estou colocando a disposição daqueles irmãos sinceros, do
tipo bereanos, a possibilidade de tirarem as suas dúvidas de qualquer texto
contido em qualquer dos livros acima, bastando para isto enviarem um e-mail com
o trecho em dúvida, que enviarei uma foto do texto correspondente no livro
impresso pela Pacific Press mais antigo, e logicamente em inglês.
Tire a sua dúvida, enviando um e-mail para: silas_jakel@hotmail.com, informando:
Nome do livro, nome do capítulo, número da página e o texto desejado, que na
medida do possível responderei a todos. -- Silas Jakel
Um teste simples para você fazer
agora:
Nós já confirmamos que a tradução correta daquilo que
Ellen White escreveu no texto acima é: “O pecado poderia ser resistido e
vencido somente através da poderosa operação da Terceira Pessoa da Divindade”.
Diante disto, cabe agora um pequeno teste. Leia o seguinte
texto de autoria de Ellen White e tente completar a parte final pontilhada:
“É-nos impossível, por nós mesmos, escapar ao abismo do
pecado em que estamos mergulhados. Nosso coração é ímpio, e não o podemos
transformar. ‘Quem do imundo tirará o puro? Ninguém!’ Jó 14:4. ‘A inclinação da
carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em
verdade, o pode ser.’ Rom. 8:7. A educação, a cultura, o exercício da vontade,
o esforço humano, todos têm sua devida esfera de ação, mas neste caso são
impotentes. Poderão levar a um procedimento exteriormente correto, mas não
podem mudar o coração; são incapazes de purificar as fontes da vida. É preciso
um poder que opere interiormente, uma nova vida que proceda do alto, antes que
os homens possam substituir o pecado pela santidade. Esse poder é
......................................”
Você possui três alternativas:
( a )
... o Espírito Santo.
( b ) ... a terceira pessoa da Trindade.
( c ) ... Cristo.
Por tudo aquilo que já foi dito, como você acha que
Ellen White terminou este parágrafo?
Resposta
certa:
( c ) "Esse poder é Cristo."
Este
texto está no livro Caminho a Cristo, pág. 18.
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